O jornalista Mauro Cezar Pereira trocou farpas com Thairo Arruda, dirigente do Botafogo, neste sábado (3) nas redes sociais, após o jornalista criticar a saída do meia Segovinha do Fogão para o Molenbeeck, clube belga que é também de John Textor, dona da SAF do time carioca.
Mauro Cezar comentou uma notícia que anunciava a saída de Segovinha ao Molenbeeck e disparou contra a administração do botafogo.
“Empurraram o pontinha folclórico e fraco de bola para os belgas. Vender jogadores para times que não sejam do mesmo proprietário está difícil“, criticou o jornalista, que posteriormente apagou o comentário.
A reposta de Thairo Arruda veio pouco depois: “Empurraram o ex-jornalista folclórico e fraco de informação para o UOL. Emitir opiniões positivas que não sejam sobre o seu time do coração é difícil.“
Mauro Cezar então utilizou algumas estatísticas de Segovinha atuando pelo Botafogo para comprovar o que havia comentado e, por fim, disparou contra o dirigente botafoguense e também contra os torcedores do Fogão que o criticaram pelo comentário.
“Time lidera o campeonato com sobras. Dirigente remunerado demite técnico e coloca no lugar o preferido dos jogadores que não queriam mais o antigo treinador. O time se afunda. Perde um título “ganho”. Pipocada histórica. Dirigente remunerado é demitido? Não. Torcedor fica puto com dirigente remunerado? Não. Ele se excita quando o inexpressivo cartola busca holofotes atacando quem emite opinião embasada. Opinião que evidência a sua incompetência. Torcedor que vibra com isso é, acima de tudo, um tolo“, escreveu Mauro Cezar.
Mauro Cezar exalta torcida do Flamengo fora do Rio de Janeiro
Nas redes sociais, logo após a vitória do Flamengo contra o Sampaio Corrêa, pelo Cariocão, que foi disputado no Mangueirão (PA) e levou quase 50 mil pessoas ao estádio, o jornalista salientou a distância entre Rio de Janeiro e Belém para apontar o fator que “só o Campeonato Carioca tem”: o Flamengo.
“O Campeonato Carioca não é o mais difícil do país, mas só o Campeonato Carioca tem um participante que leva mais de 50.000 pessoas a um estádio para por ele torcer a 3,7 mil quilômetros de sua sede. E contra um modesto adversário. Esse o real motivo pelo qual se insiste no tema“, escreveu Mauro Cezar.