Kaká recusa CBF e admite desejo de ser dono de clube: “Eu penso sim”
Ex-jogador recusou convite para trabalhar com a seleção brasileira e mira novos passos para a carreira
Aposentado dos gramados desde 2017, Kaká cada vez mais tem amadurecido a ideia de se tornar um dirigente de futebol. Desde que encerrou a carreira como atleta profissional, o ídolo do São Paulo e Milan tem como projeto inicial seguir no esporte se preparou para isso. Recentemente, inclusive, foi procurado para ser diretor da CBF, mas declinou da ideia por questão pessoais.
“Fiquei muito grato, mas não era o momento. E ainda não é. Quero aproveitar um pouco mais esse tempo familiar. Eu sei o quanto demanda o futebol para se fazer um trabalho bem-feito. E, no momento, foi essa escolha que eu fiz”, relatou em entrevista ao site Quinto Quarto.
O cargo que poderia ser de Kaká será ocupado por Rodrigo Caetano. De acordo com a Rádio Itatiaia já existe um acerto entre o executivo do Atlético Mineiro e o presidente Ednaldo Rodrigues. O anúncio parece ser questão de tempo.
Com a ideia de retornar à rotina do futebol, o pentacampeão do mundo em 2002 revelou ter a intenção de ser dono de um clube. Segundo ele, não surgiu ainda a oportunidade de se tornar sócio ou algo do gênero, mas conta que está sim nos planos.
“É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time. Assim você acaba participando um pouco mais diretamente das decisões estratégicas, decisões de negócios, participar do todo. Gosto muito dessa ideia de uma gestão geral”, diz.
“É algo que eu gostaria, mas ainda não encontrei uma oportunidade nesse sentido. Não apareceu um projeto para que eu participe como sócio que eu tenha visto a chance de um trabalho a longo prazo”, acrescenta Kaká.
Kaká recebeu sondagens para voltar ao São Paulo
Desde o período que pendurou as chuteiras, Kaká foi alvo de especulações envolvendo São Paulo, Milan e o Orlando City para ser executivo de futebol. Aos 41 anos, ele não coloca prazo para dar o pontapé inicial, mas sinaliza onde deverá ser.
“Quero deixar as coisas acontecerem. Estou me aprimorando, conversando com muita gente, entendendo como a indústria funciona. E também não tenho prioridade de onde começar. Provavelmente será em algum dos lugares onde eu joguei, mas não tenho a preferência por Brasil, Itália ou Estados Unidos”, concluiu.