Home Futebol Gabigol tem primeiro atrito com Tite no Flamengo e leva bronca

Gabigol tem primeiro atrito com Tite no Flamengo e leva bronca

Camisa 10 rubro-negro tem histórico de alguns problemas extra-campo com outros treinadores e dirigentes

Marcel Rauen
Marcel Rauen é um jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

Gabigol comemora gol do Flamengo (Gilvan de Souza /CR Flamengo)

Tite ainda não completou nem seis meses como técnico do Flamengo, mas já teve seu primeiro atrito com o maior astro do clube, o atacante Gabigol.

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De acordo com revelação do “ge“, na goleada contra o Boavista no meio de semana, o camisa 10 estava no aquecimento para entrar na partida quando houve a marcação de um pênalti para o Rubro-Negro, após o árbitro checar a falta na cabine do VAR.

Neste momento, Gabigol passou a pressionar Tite sobre a possibilidade de entrar antes e cobrar o pênalti. Tite não respondeu o atacante naquele momento.

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Para piorar, Gabigol ainda chamou Arrascaeta na lateral do campo e pediu que o uruguaio perguntasse a Pedro se ele não abriria mão para que o camisa 10 fosse o batedor.

No fim das contas, Pedro, cobrador oficial do Flamengo quando Gabigol não está em campo, assumiu o riso e acabou perdendo a penalidade – o camisa 9 ainda acabou sendo vaiado na saída de campo, logo na sequência.

No vestiário, Tite não deixou barato e demonstrou a Gabigol sua insatisfação e deu uma bronca no centroavante.

Na frente dos outros companheiros, o treinador deu um corretivo no atacante, deixando claro que não gostou nada da atitude.

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Disse que no Flamengo o coletivo é prioridade em relação ao individual e pediu respeito à camisa rubro-negra. Gabigol não retrucou.

Tite exalta coletividade no Flamengo

Após a partida, o treinador foi questionado sobre as vaias que Pedro recebeu e sobre a disputa pelas vagas no ataque rubro-negro.

“São dois grandes jogadores. Quando você tem a 9 ou a 10 nas costas, fica assim. Mas eles têm uma relação de conjunto que é mais importante do que a individualidade”, analisou.

Questionado sobre como vai definir a utilização dos dois atacantes, Tite revelou preocupação.

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“Com verdade. Pelo menos, com a minha verdade. Eu também estou pressionado. Minha atividade é exposta, e pressão o tempo todo. O atleta de alto nível também. Alguns torcedores gostam mais de um estilo ou de outro. Parte da torcida não vai querer ter o Tite como treinador, gostaria de ter outro. O que ela vai ter é a dignidade do trabalho, o que eles têm que ter é a dignidade do trabalho, concorrência leal, fazer o melhor e colocar a equipe acima”, explicou o comandante.

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