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Tinga durante treino do Fortaleza(Mateus Lotif/Fortaleza)
O Fortaleza duelou com o Sport pela fase de grupos da Copa do Nordeste, na última quarta-feira, em Recife. As duas equipes ficaram no empate pelo placar de 1 a 1 e após o duelo, a delegação do Laion foi atingida nas proximidades do estádio.
Durante o desembarque do Leão do Pici no aeroporto de Fortaleza, o capitão da equipe, Tinga, conversou com a reportagem do Globo Esporte. Assim, o defensor contou que não pensa em entrar em campo no momento.
Na sequência, o capitão do time nordestino destacou que o grupo só pensa em jogar quando todos se recuperarem do ato de covardia em Recife. Por fim, o atleta cobra punição para a torcida organizada do Sport.
“Não penso em jogar agora. Nosso time está decidido a não jogar, vamos esperar todo mundo se recuperar, é uma covardia o que fizeram a gente. Precisa punir, o Sport precisa punir a torcida organizada”, disse o capitão do Fortaleza, que concluiu:
“A violência está chegando em um ponto que só vai melhorar quando acontecer uma fatalidade. Temos que punir para que não aconteça”.
O capitão ainda revelou que os atletas não conseguiram dormir e estavam tentando assimilar o acontecido. Além disso, relatou que foi horrível o momento, que parecia uma situação de guerra.
Torcida do Sport atinge delegação do Fortaleza
Após o confronto entre as equipes, o ônibus com a delegação do Fortaleza foi surpreendido pela torcida organizada do Sport. O grupo arremessou pedras e bombas em direção ao veículo e diversos jogadores precisaram de atendimento médico.
Entre os feridos, o goleiro João Ricardo machucou a cabeça e precisou de um curativo no local. Já Dudu desembarcou com os braços e a perna esquerda enfaixados. Assim, nas redes sociais, o Laion lamentou o ocorrido com vídeo de um dos atletas.
O próximo desafio do Fortaleza será pela Copa do Brasil 2024. A equipe nordestina enfrenta o Fluminense-PI, na quinta-feira (29), às 20h (horário de Brasília), no Lindolfo Monteiro.
