Eric Faria “ignora” Dorival Júnior e crava melhor técnico brasileiro hoje
Jornalista repercute escolha da CBF após sonho frustrado com Carlo Ancelotti e decisão sobre substituto de Tite
Dorival Júnior em apresentação na seleção brasileira -Staff Images / CBF
Escolhido para o lugar de Fernando Diniz, Dorival Júnior está prestes a divulgar sua primeira convocação como técnico da seleção brasileira. Com a negativa de Carlo Ancelotti, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues optou pela troca no comando. O assunto foi tema no Charla Podcast, que contou com a presença de Eric Faria, repórter da TV Globo.
“O Fernando Diniz pra mim hoje, minha opinião, Eric, comentarista e admirador do futebol, ele é o melhor técnico brasileiro. É um cara que faz coisas diferentes, que mudou o jeito de jogar do Fluminense, conquistou a Libertadores jogando com DNA próprio. Não precisou jogar de outra forma pra ganhar, mas sim como ele quis, como ele entende. O Diniz tem um trabalho autoral muito forte”, opina.
Jornalista dos mais respeitados da mídia esportiva, Eric Faria defendia a continuidade de Diniz no comando da seleção brasileira.
“No momento que não deu certo com o Ancelotti, talvez eu deixaria o Diniz continuar o trabalho dele. Eu teria mantido, não na condição de interino. Aí ele teria que conversar com o Fluminense e criar uma nova situação. Como é o Dorival, largou o São Paulo e foi pra seleção. Era um trabalho em construção. Poderia dar certo? Não sei. Dorival vai dar certo? Não sei. O Ancelotti daria certo? Não sei também”, avalia o jornalista.
“Pelo momento que o Diniz vivia no Fluminense, acho que daria certo. Tinha chance pra dar certo, os jogadores começando a entender, buscando soluções. Ele optou pelo Dorival que é também um ótimo profissional, ganhando títulos em sequência. Acho que a seleção está em boas mãos”, completou o profissional da Globo.
Elogiado por Eric Faria, Diniz lamentou saída precoce da seleção brasileira
Com uma passagem relâmpago pela seleção brasileira, Fernando Diniz lamentou o curto período no cargo. Para ele, seis jogos foram uma amostragem muito pequena do seu trabalho.
“Queria que tivesse sido diferente, mas são águas passadas, temos que tocar a vida. Tenho muita clareza do que fiz pela Seleção Brasileira e no meu contato com os jogadores, a Seleção também está em boas mãos agora. Eu tinha convicção de que aquilo, com mais tempo, ia dar resultados muito importantes. Quem estava internamente, tinha nitidez do que estava sendo feito”, disse.
