Demonstrando um potencial extraordinário desde muito cedo, Endrick se tornou um dos principais nomes do futebol nacional ainda na adolescência. Alvo de uma grande expectativa de “explodir” no Palmeiras, o camisa 9 jamais procurou ajuda psicológica para lidar com eventuais problemas na carreira.
Em entrevista à Placar, Endrick, vendido ao Real Madrid, contou que considera o apoio dos familiares e de Deus suficientes para que sua mente esteja saudável. Em sua visão, não há sentido em desabafar na companhia de uma pessoa que não possui proximidade com os entes queridos.
“Para mim, os psicólogos são minha família. Não tem o que falar. Primeiramente, para mim, meu psicólogo é Deus. Eu não preciso abrir meu coração para mais ninguém.. Se eu tenho Deus na minha vida, eu não preciso desabafar com outra pessoa que não vai nem conhecer meu pais e minha pessoa. Eu somente tenho que conversar com Deus e orar.”, disse.
“Para mim, meus psicólogos é minha família. Se eu estou com eles, eu estou feliz. Eles estão me fazendo bem, creio que não preciso achar uma pessoa que nem conhece minha família direito. Para mim, meu psicólogos são minha família e Deus.”, completou.
Endrick teve apoio de Abel no Palmeiras
Além do lado religioso e da presença da família, Endrick contou com o auxílio de Abel Ferreira. Ciente da pressão que o jovem estava enfrentando, o técnico do Palmeiras, nos bastidores, quis garantir um total respaldo e confiança ao longo do desenvolvimento entre os profissionais.
“Ele perguntou porque viu que realmente eu não estava feliz. Tocou no assunto de ter uma filha da minha idade e que sabia como era. Viu que não estava indo muito bem nos treinos, me sentia um pouco abalado. Sempre esteve do meu lado, não só quando subi ao profissional, mas em todos os momentos.”
“Quando eu fiz os meus dois primeiros gols no dia seguinte ele chegou (ao CT) falando para eu ficar tranquilo. Então, em todos os momentos esteve comigo. É muito bom tê-lo como meu primeiro treinador.”, contou.