Dunga foi o convidado de Duda Garbi no podcast Um Assado para…, veiculado no YouTube. O jornalista propôs ao ex-técnico da seleção brasileira comentar sobre alguns dos grandes nomes do futebol mundial.
O Capitão do Tetra não poupou elogios a Paulo Roberto Falcão, um dos jogadores ilustrados no quadro de ilustrações apresentado por Duda Garbi. “Falcão, meu ídolo”, definiu Dunga.
O ex-jogador falou do estilo refinado do Rei de Roma e um dos grandes nomes de todos os tempos do Internacional. “Às vezes eu brinco. Ele manda para mim uns carrinhos que deu lá na Itália. Ele fala assim: ‘E aí, na bola?’. ‘Digo sim’. Rei!”, exclamou Dunga.
Mesmo assim, o Capitão do Tetra observou que Falcão também não perdia a viagem. “Quando ele chegou na Itália, os cara davam nele. Lenha. E ele também dava. Ele era clássico, tudo. Mas dava chegada”, recordou.
Dunga falou de outros nomes da seleção
Durante a entrevista para Duda Garbi, o treinador considerou que pentacampeões como Marcos e Rivaldo mereciam maior reconhecimento na história do futebol brasileiro. Além da dupla, Dunga teme que Neymar tenha a importância reduzida no futuro e receba contestações semelhantes as de Zico.
“Para gravar o nome vai ter [que ganhar uma Copa]. Se não, os caras vão sempre dizer. Faziam com o Zico”, declarou.
Dunga ainda elogiou Dorival Júnior, novo técnico da seleção brasileira. “Eu gostei. É um cara que tem feito bons trabalhos”, opinou, acrescentando que ainda é cedo para projetar a performance da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026.
Por fim, o tetracampeão alfinetou Tite, que não conseguiu superar as quartas-de-final nas duas Copas do Mundo que disputou. “Ele falou que se preparou oito, dez anos para vencer a Copa do Mundo. E chegou no mesmo lugar que eu, que não tinha experiência”, ironizou.