Home Futebol Dunga aponta ex-camisa 10 subestimado na seleção brasileira: “Não é reconhecido”

Dunga aponta ex-camisa 10 subestimado na seleção brasileira: “Não é reconhecido”

Capitão do tetra acredita que Rivaldo precisa ser mais valorizado pelo desempenho na Copa de 2002

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dunga, em entrevista no podcast Um Assado Para... (Divulgação YouTube)

Dunga, em entrevista no podcast Um Assado Para... (Divulgação YouTube)

Dono de um grande experiência em campo, Dunga lidou com fortes críticas, principalmente no período como técnico do Brasil. Ciente da pressão em representar o time nacional, o ex-comandante apontou que nem todos os ídolos são valorizados pelos torcedores. Além de mencionar o risco de Neymar ser “diminuído” no futuro, Dunga reiterou que Rivaldo não é reconhecido como deveria.

Camisa 10 do Brasil na conquista do pentacampeonato, Rivaldo teve uma participação importante ao longo da campanha do título. Porém, na visão de Dunga, o desempenho em questão não é reconhecido, algo que também acontece com Marcos, ídolo do Palmeiras.

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“É um dos maiores. Talvez pelo jeito de ser tímido não é reconhecido. Jogou no Palmeiras, La Coruña, Barcelona… jogou muito na Copa de 2002.”, disse Dunga ao canal de Duda Garbi, no YouTube.

“O Marcão não é reconhecido. Nos jogos principais, de 2002, ele fez milagre contra a Bélgica.”, completou.

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Dunga vê falta de protagonistas na seleção

Para o hexa ser conquistado, Dunga mencionou que o Brasil precisa de mais protagonistas nos clubes. Isso porque o ex-técnico da seleção enxerga uma falta de jogadores que sejam referências em campo, algo que ocorreu nas últimas conquistas em Copas do Mundo.

“Hoje, tu não consegue dizer quais são os 11 da seleção. Você conseguia dizer) em 94, 78, 82, 86, 2002… você conseguia dizer o time titular, podia mudar uma peça ou outra.”

“A gente sempre teve boas gerações, mas se vincula muito com ganhar. O que eu acho é que a gente precisa ter mais protagonistas. O cara joga no Albacete, tem que ser protagonista. Joga na Udinese, tem que ser o protagonista. Não interessa se é lateral-esquerdo, goleiro… ele tem que ser referência. Tá faltando isso.”, avaliou.

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