Técnico toma atitude nos bastidores da CBF e gera revolta de ex-clube
Após um período de avaliações na Europa, Dorival Júnior se prepara para definir sua primeira convocação como técnico da seleção brasileira. A lista será anunciada na próxima sexta-feira (1º) e causa uma grande expectativa por parte dos torcedores. Entretanto, algumas decisões do treinador não foram bem digeridas pelo São Paulo, sua ex-equipe.
Segundo informações iniciais da ESPN, antes de aceitar a proposta da CBF para suceder Fernando Diniz, o treinador tratou de fazer uma verdadeira “limpa” no departamento de futebol tricolor. Algumas indicações não avançaram, mas outras estão prestes a serem confirmadas.
De acordo com a publicação, o São Paulo se prepara para perder dois profissionais que considera essenciais no dia a dia do clube. São eles: João Marcos Pereira Soares, chefe da análise de mercado, e Guilherme Lyra, chefe da análise de desempenho. Ambos estão na última semana trabalhando no clube paulista até a ida definitiva para seleção.
Além deles, Pedro Campos, preparador físico com longa estrada no São Paulo e que era então membro da comissão técnica fixa do Tricolor. A princípio, ele segue suas atividades na Barra Funda e fará a transição apenas quando o grupo se reunir para os amistosos contr Inglaterra e Espanha, nos dias 23 e 26 de março, respectivamente.
Ao que tudo indica, Pedro deixará o São Paulo definitivamente a partir de junho, para a disputa da Copa América, primeiro desafio de Dorival Júnior a frente da seleção brasileira.
Dorival Júnior fez convite para Muricy Ramalho na seleção brasileira
Após dizer “sim” para o convite da CBF, Dorival Júnior teve como primeira atitude pedir a Muricy Ramalho que o acompanhasse em seu novo desafio. O ex-técnico, porém, considerou que sua saída causaria um impacto muito grande no clube que já naquele momento acabara de perder seu treinador.
“O Dorival me convidou de novo. Eu falei: ‘Dorival, você vai me desculpar, cara, mas já perdemos você. E eu vou sair também? Isso para o São Paulo vai ser um desastre. Eu estando aqui vou manter o que você deixou para a gente. Vou te representar aqui'”, disse o dirigente ao ge.com
“Seria para ser coordenador, ajudar de perto no dia a dia. O grande problema é que eu sou radical na palavra. Se eu falar para você que hoje a gente vai conversar, hoje a gente vai conversar”.
Além de Muricy, o executivo de futebol Rui Costa foi outro que esteve na mira de Dorival, mas o profissional seguiu no São Paulo.