Home Futebol Daniel Alves é condenado, mas dívida com SPFC segue intacta; veja valores

Daniel Alves é condenado, mas dívida com SPFC segue intacta; veja valores

Clube entende que não existe brecha para que os pagamentos mensais sejam interrompidos

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Daniel Alves, em passagem pelo SPFC (Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Daniel Alves, em passagem pelo SPFC (Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Clube entende que não existe brecha para que os pagamentos mensais sejam interrompidos

Após um período detido, a sentença de Daniel Alves na Espanha veio à tona nesta quinta-feira (22). Em decisão confirmada pela juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona, o jogador de 40 anos foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual. Com a pena cumprida, o ex-atleta da seleção ainda vai encarar cinco anos em liberdade vigiada.

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Mesmo depois do julgamento, o São Paulo ainda vai precisar pagar o lateral-direito pelo acordo de rescisão. Segundo o jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, o departamento jurídico do clube entende que não há um caminho legal para que o acerto financeiro seja rompido. Neste cenário, os pagamentos mensais de R$ 500 mil estão mantidos até que o montante de R$ 20 milhões seja atingido.

No momento do crime, Daniel Alves não era mais jogador do São Paulo. Diante disso, o possível argumento de que a imagem do Tricolor seria prejudicada não pode ser apresentada na Justiça, algo que deve manter o compromisso firmado até 2026, período previsto para a dívida ser quitada.

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Obrigação do SPFC foi sinalizada por Julio Casares

Em 2023, o presidente do São Paulo indicou que o clube não possui argumentos jurídicos para interromper o acordo com Daniel Alves. Como o acerto entre as partes ocorreu antes do crime, a diretoria sequer quis dar início a um pedido de suspensão nos tribunais.

“Estamos fazendo um trabalho de reconstrução, São Paulo se recuperando. Não tem nada a ver porque era uma dívida do passado, não como atividade. Juridicamente não temos como suspender nada.”, comentou.

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