Clube entende que não existe brecha para que os pagamentos mensais sejam interrompidos
Após um período detido, a sentença de Daniel Alves na Espanha veio à tona nesta quinta-feira (22). Em decisão confirmada pela juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona, o jogador de 40 anos foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual. Com a pena cumprida, o ex-atleta da seleção ainda vai encarar cinco anos em liberdade vigiada.
Mesmo depois do julgamento, o São Paulo ainda vai precisar pagar o lateral-direito pelo acordo de rescisão. Segundo o jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, o departamento jurídico do clube entende que não há um caminho legal para que o acerto financeiro seja rompido. Neste cenário, os pagamentos mensais de R$ 500 mil estão mantidos até que o montante de R$ 20 milhões seja atingido.
No momento do crime, Daniel Alves não era mais jogador do São Paulo. Diante disso, o possível argumento de que a imagem do Tricolor seria prejudicada não pode ser apresentada na Justiça, algo que deve manter o compromisso firmado até 2026, período previsto para a dívida ser quitada.
Obrigação do SPFC foi sinalizada por Julio Casares
Em 2023, o presidente do São Paulo indicou que o clube não possui argumentos jurídicos para interromper o acordo com Daniel Alves. Como o acerto entre as partes ocorreu antes do crime, a diretoria sequer quis dar início a um pedido de suspensão nos tribunais.
“Estamos fazendo um trabalho de reconstrução, São Paulo se recuperando. Não tem nada a ver porque era uma dívida do passado, não como atividade. Juridicamente não temos como suspender nada.”, comentou.