A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) repudiou os atos racistas sofridos pela família do atacante Endrick durante a partida entre Brasil e Venezuela, nesta quinta-feira (8), no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas-VEN.
Em comunicado publicado na madrugada desta sexta-feira (9), a Confederação condenou os atos preconceituosos e se solidarizou com os familiares do jogador.
Portanto, após a vitória da seleção brasileira por 2 a 1 contra a Venezuela, pela fase final do Pré-Olímpico, o atacante Endrick, usou as redes sociais para divulgar um vídeo no qual uma pessoa imita um macaco em direção a seu pai, Douglas Ramos.
Logo depois, no entanto, o atacante do Palmeiras apagou a postagem, mas a CBF emitiu sua opinião.
Veja abaixo a íntegra da nota da entidade
“A CBF repudia os atos de racismo cometidos contra familiares do jogador Endrick ocorridos na noite dessa quinta-feira no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, durante e após o jogo em que a Seleção Brasileira Pré-Olímpica venceu a Venezuela por 2 a 1.
As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos.
Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da Seleção Brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares.
A CBF foi a primeira entidade nacional de futebol do mundo a adotar no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de racismo. A novidade foi incluída no RGC de 2023.
Desde 2022, a CBF faz uma série de campanhas de combate ao racismo no futebol. E conta com um Grupo de Trabalho que discute de forma permanente o assunto”.