Antes do reencontro do São Paulo com Caio Paulista, Julio Casares falou sobre o “chapéu” aplicado pelo Palmeiras. Em entrevista ao canal Benja Me Mucho, o presidente acredita que houve uma quebra de confiança envolvendo a atitude do jogador. Isso porque a negociação com o Tricolor não esgotou todas as possibilidades, mas houve uma preferência pelo acerto com o time alviverde.
“Ao negociar com o arquirrival, há uma quebra de confiança na relação. Não é bom. Ele podia negociar depois: ‘Esgotei, o São Paulo não quero mais’. Mas isso não é uma crítica. Ele é um profissional. Que ele seja feliz. Página virada.”, disse.
Na sequência, Casares contou que Leila Pereira quis dar satisfação do interesse do Palmeiras em Caio Paulista. Porém, a presidente do Verdão fez questão de deixar claro uma total ética nos bastidores.
“A Leila depois ela me ligou. Eu tenho uma relação extraordinária com ela. Ela me disse: ‘Olha, ele ficou no mercado’. Sem problema. Eu vejo as coisas com naturalidade porque ninguém, nem o presidente e nem o maior ídolo da história, é maior que o São Paulo. Não é maior que a instituição.”, completou.
SPFC trata Caio Paulista como adversário
Acreditando que não há necessidade do caso seguir ganhando repercussão, o São Paulo vai tratar Caio Paulista apenas como adversário. Neste cenário, Casares rechaçou o status do ex-lateral do clube ser “inimigo” do Tricolor.
“Presidente é passageiro, os resultados são efêmeros, é tudo sazonal. A minha alegria de hoje pode ser minha tristeza semana que vem. É assim que se vive. O jogador é um funcionário importante e foi valorizado. Mas, mesmo assim, ele quis outro caminho, é a liberdade dele.”
“O São Paulo deseja apenas virar a página e tratá-lo como adversário. Só isso.”, concluiu.