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A presidente Leila Pereira, da SE Palmeiras, durante coletiva de imprensa, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
Mario Gobbi participou recente do podcast Tomando Uma e analisou algumas condutas do técnico Abel Ferreira. O ex-diretor classificou o português como “agressivo”, respeitando as suas conquistas, mas invalidou o seu comportamento em entrevistas coletivas e com banco de reservas. A diretoria do Palmeiras, por sua vez, emitiu uma nota de repúdio e apontou os comentários como “xenófobos”. Na sequência, o comentarista subiu o tom e ofendeu a presidente do clube, ação detonada por Casagrande.
Casagrande detona Mario Gobbi após declaração contra Leila Pereira
Em programa esportivo, Fim de Papo, da Uol Esporte, após a nota de repúdio do Alviverde, Mario Gobbi foi enfático e disse: ” O que eu repudio na nota é a xenofobia, isso eu não pratiquei. O que eu falei está escrito, quem quiser ouça o que eu disse, e ninguém tem moral para falar para mim que eu cometi xenofobia, pratiquei violência, principalmente a Dona Leila, ela não tem moral para limpar a sola do meu sapato. Fizeram uma nota violenta, falsa e mentirosa. Eu critiquei o Abel, sim, e é direito meu constitucional criticá-lo”.
Durante o programa De Primeira da UOL Esportes, Casagrande comentou as declarações de Gobbi e disse: “É muito fácil você ir num programa, detonar todo mundo que você quer detonar e cair fora. Não dar tempo de alguém ligar lá (…) responder, não no mesmo nível, porque baixou muito o nível falando da Leila. (…) Uma falta de educação incrível, uma coisa deselegante, uma coisa de uma falta de educação que é difícil você ver isso até num bate-papo comum. Uma pessoa que é mulher. Então, a Leila é um dos melhores presidentes de clubes do Brasil (…) podia criticar ela de todo jeito, e fiquei pensando: “será que nenhum presidente homem tem a moral de limpar a sola do sapato dele?””.
Para Casagrande, as falas de Gobbi vão mais fundo do que isso e disse: “Acho que tem uma boa pitada de machismo nessa história, que é o meio do futebol hiper machista do homem se impor e desclassificar a mulher. Quer dizer, ele não debate com a Leila, tenta desclassificar, isso é preconceito e é machismo”.
