Reagindo ao discurso de Fernando Diniz, Casagrande discordou do ponto de vista do técnico sobre a seleção. Demitido pela CBF, o comandante do Fluminense afirmou ter plena convicção de “resultados muito importantes” com mais tempo no cargo. Porém, o ex-jogador acredita que os resultados em campo não indicaram um trabalho promissor.
“O trabalho não foi bom. Dizer que tem convicção que iria ter resultado… você só tem convicção que iria ter resultado quando se vê alguma coisa evoluindo. O Brasil foi mal. Empatou com a Venezuela e perdeu para Colômbia, Uruguai e Argentina. Seleção brasileira, nas Eliminatórias, tem que dar certo.”
“Não tem romantismo no momento que a seleção está. Nós não ganhamos uma Copa desde 2002. A última vez que chegou na semifinal tomou 7 a 1. A seleção não é lugar para testes.”, disse Casão, no programa Fim de Papo, do UOL Esporte.
Logo depois, Casagrande citou que a “panela” formada na seleção não foi rompida com Diniz. Neste cenário, o ídolo do Corinthians fez questão de citar o caso de Neymar, já que não se enxergou uma mudança na postura com o camisa 10 nos bastidores do Brasil.
“Precisava quebrar aquela panela e o Diniz não quebrou! Ele fez parte dela. Essa panela é nociva para a seleção brasileira. Muitos jogadores, principalmente o Neymar, se dividindo entre jogador e celebridade em plena Copa do Mundo. O Diniz entrou lá e não mudou nada!”, completou.
Casagrande aponta erro no planejamento da seleção
Por fim, houve uma sinalização de equívoco no processo de substituição de Tite. Isso porque Casagrande acredita que Dorival Júnior, desde o início de 2023, deveria ter sido contratado para dar início ao novo ciclo de Copa do Mundo.
“Eu gosto do trabalho do Diniz. Mas, para dar resultado, tem que treinar todo dia, não é uma vez a cada dois meses que vai conseguir colocar a parte tática em funcionamento. A seleção precisava de uma tática mais simples. O certo seria o Dorival quando o Tite saiu. Tinha acabado de ganhar uma Libertadores e uma Copa do Brasil.”, analisou.