Casagrande diz que Daniel Alves fugiria da Espanha e faz comparação com Robinho
Ex-jogador lembrou ainda a ajuda de Neymar que pagou uma multa de R$ 800 mil de indenização no caso
O ex-jogador e atual comentarista Walter Casagrande Júnior disse, em sua coluna no UOL Esporte, que o lateral Daniel Alves teria fugido, “assim como Robinho”, caso tivesse a oportunidade. Robinho deixou a Itália antes de ser condenado a nove anos de prisão por agressão sexual. Daniel Alves, que ficou preso, não conseguiu sair da Espanha, tendo sido condenado a quatro anos e meio de prisão.
“Daniel já esteve preso há um ano por risco de fuga e claramente repetiria o que seu ‘coleguinha’ de seleção e de crime, Robinho, fez. Ele fugiria para o Brasil na primeira oportunidade que aparecesse e não precisaria de nenhum companheiro de cela para dizer que essa era sua intenção”, declarou Casagrande sobre o caso. Ele seguiu:
“Esses caras pensavam que eram ‘Deus’ e que podiam fazer o que queriam com qualquer garota.”
Casagrande voltou a comparar Daniel Alves e Robinho.
“Daniel Alves e Robinho são os dois maiores exemplos da falta de estrutura para lidar com o sucesso, mas um crime desses vem da educação machista com a qual cresceram, como todos os homens brasileiros. Estupro é um crime maligno, cruel, desprezível, covarde, e o autor não passa de um ser repugnante.”
Família de Neymar teria ajudado Daniel Alves, segundo Casagrande
Segundo Casagrande, após informação da imprensa espanhola, a família de Neymar teria ajudado Daniel Alves com o pagamento de uma indenização de 150 mil euros, ou R$ 800 mil em valores convertidos.
Isso foi utilizado como atenuante de pena para Daniel Alves, que além dos quatro anos e meio de prisão, ainda terá que cumprir mais cinco anos de liberdade vigiada.
“A sentença foi branda para um crime covarde, nojento, sujo? Os R$ 800 mil que a família Neymar mandou para a defesa serviram como atenuante da pena na sentença do estupro a mando da justiça espanhola”, indicou Casagrande.
“Mesmo assim, foi uma sentença muito pequena em comparação com a violência do crime que cometeu.”