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Alison dos Santos (David Ramos/Getty Images)
Considerado uma das maiores esperanças de medalha da delegação brasileira nos próximos Jogos de Paris, o corredor dos 400 metros com barreiras, Alison Santos “Piu” fez questão de analisar seus principais adversários na luta por um pódio.
“Eu diria que acho que todos têm um ponto forte. O (norueguês Karsten) Warholm é mais da loucura de literalmente sair forte, de ir até onde ele aguenta. O (norte-americano Rai) Benjamin acho que ele é um pouco mais controlado, chega um pouco mais próximo do meu estilo de corrida, aquela segunda curva dele é algo surreal, algo que literalmente é incrível de se ver.
O (atleta das Ilhas Virgens Britânicas Kyron) McMaster ele se aproxima um pouco mais com o Warholm, de ser alguém que sai bem forte no começo da prova. Eu diria que eu chego ali no meio do caminho dos dois, que a minha segunda parte da prova é a minha melhor parte “, analisou o brasileiro, que tem o apelido de Piu, em entrevista ao podcast oficial do COI.
Na mesma oportunidade, Alison comentou sobre o ano de 2023, em que só conseguiu voltar a competir, no final dele, depois de lesionar o joelho.
“Tem coisas que estão fora do seu controle. Eu não estava zoando, não estava fazendo nada, não estava nem correndo quando lesionei o joelho. Então você fala ‘era para acontecer’. Então é isso. Eu aprendi muito nesse momento, em como manter a cabeça no lugar.”, destacou o atleta, medalha de bronze em Tóquio 2020.
Corredor foi eleito melhor atleta pelo COB
Ainda em 2023, Alison dos Santos, foi eleito pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) como atleta do ano do atletismo, repetindo os feitos de 2021 e 2022.
Além da medalha olímpica, ele tem o título mundial dos 400 metros com barreira na edição de Eugene, nos EUA, em 2022. Soma-se a isso a conquista da Diamond League (uma espécie de circuito mundial do atletismo) em Doha, no Catar, no ano de 2021.
