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Abel Ferreira cita pressão alta dos torcedores e cobra mesma “energia” na sociedade

Técnico português mencionou importância da pressão dos torcedores nos jogadores

Beatriz Ojeda
Ex-atleta, formada em Letras e apaixonada por esportes desde sempre. Trabalho como redatora desde 2018, fazendo cobertura de mídia esportiva, futebol, tênis e esportes americanos. Sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para aliar as duas grandes paixões.
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, em jogo contra o Boca Juniors pela Libertadores de 2023 (Marcelo Endelli/Getty Images)

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, em jogo contra o Boca Juniors pela Libertadores de 2023 (Marcelo Endelli/Getty Images)

Abel Ferreira comentou em entrevista coletiva sobre a cobrança feita pelos torcedores a jogadores do Palmeiras. Entre os casos, defendeu Flaco López por começar a render mais resultados na artilharia em 2024 e destacou o caso de Borja, jogador que se encontra bem no River Plate. Além disso, o treinador português fez um alerta sobre a sociedade brasileira.

Abel Ferreira cita cobrança de torcedores

Em entrevista coletiva, o treinador português, quando questionado sobre os resultados de Flaco López defendeu o jogador. Contratado pelo Palmeiras em 2022, o jogador chegou com status de protagonista, mas em 2023 não conseguiu render o esperado, rendendo críticas de torcedores e mídia esportiva. Entretanto, Abel Ferreira defendeu o jogador: “Sobre o López, já quero já por gelo aqui. Sempre falei que é preciso tempo e paciência para todos os jogos”.

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Sobre a relação dos torcedores com a cobrança no futebol brasileiro, Abel Ferreira relembrou que Flaco López é o mesmo jogador que era cobrado há cinco meses atrás e disse: “Borja aqui não deu nada, foi completamente trucidado por nossos torcedores, está no River e vai bem. Posso falar de Pedro no Flamengo, de outro que saiu no Atlético-MG. A cobrança aqui é grande, palmeirenses, corintianos, são-paulinos, de outros estados também, não deviam ser tão exigentes com nossos jogadores. Queria que todos fossem tão exigentes com a sociedade, como com o futebol brasileiro”.

Finalmente, Abel encerrou o seu argumento dizendo: “Temos de colocar um gelo na euforia e respeitar todos os jogadores que trabalham para que eles saibam e se sintam importantes e saibam que podem fazer parte da equipe. Faço as coisas pensando em um jogo cada vez para ter esse ritmo e qualidade”.

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Sobre o desempenho do argentino, Abel Ferreira relembrou que Zé Rafael e Veiga, hoje ídolos lembram bem de torcedores criticando e queimando suas camisas. Porém, pediu paciência com todos os jogadores do elenco, ainda mais prestes a disputar um dérbi no domingo (18), às 18h (de Brasília) contra o Corinthians na Arena Barueri.

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