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Imagem de Neymar
O futuro de Neymar na seleção brasileira é uma grande incógnita. Para muitos, o craque não deveria mais ser convocado, uma vez que não tem demonstrado o compromisso que se espera, além do futebol abaixo do esperado antes ainda da lesão. Dorival Júnior avisou que conta com o jogador, mas desde que ele faça por merecer uma futura convocação. Da mesma forma acredita Muricy Ramalho, que chama a atenção para certas atitudes que serão determinantes.
Muricy entende que a parte física precisará de um cuidado maior, uma vez que a qualidade técnica não é suficiente hoje em dia. Além disso, justifica pela sério problema sofrido no joelho.
“Hoje o futebol exige muito do atleta a parte física. Não tem jeito, hoje os caras correm muito, a intensidade é lá em cima. Não tem como o cara só saber jogar futebol. Todo craque tem que ter essa consciência e o Neymar precisa saber que ele vai ter que trabalhar dobrado para voltar forte. Ele sabe que hoje precisa do físico e essa contusão dele é muito séria. Vai ter que focar demais na recuperação”, inicia.
Projetando seleção brasileira, Muricy deixa um recado importante para Neymar. Na sua visão, o atleta vai precisar se entregar completamente, ter total foco na recuperação para novamente merecer uma chance com Dorival Júnior.
“Se ele quiser voltar em alto nível, Copa do Mundo, ele vai ter que se entregar dobrado. O futebol hoje em dia não admite você treinar pouco, não se cuidar, não ter foco. O futebol não permite isso, não tem condições. O Neymar vai ter que colocar isso na cabeça dele. Eu ainda acredito muito nele”, avisa.
Muricy diz que trocar Barcelona pelo PSG prejudicou Neymar
Aos 31 anos, Neymar não brilhou na Europa como todos imaginavam. Depois de uma passagem de sucesso no Barcelona, a ida para o PSG foi vista como uma decisão errada do atacante do ponto de vista técnico. É desta forma que imagina Muricy Ramalho e revela já ter dito isso pessoalmente ao jogador.
“Eu já dei minha opinião e pra ele, inclusive, que a troca Barcelona pelo PSG não foi boa. O que foi bom era a parte financeira, que deve ter sido uma coisa absurda. No Barcelona ele era um craque, mas tinham outros craques também. Quando ele faz a troca, vai para um clube que ele é o cara. Eu sei como é isso, dá uma relaxadinha etc, apesar dele ser muito profissional”.
“Então, pra mim essa troca não foi boa para ele. Agora, eu ainda acredito nesses caras que são diferentes. Ele vai ter que colocar isso na cabeça dele, o futebol não admite treinar pouco, não se cuidar, não ter foco”, concluiu.
