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Imagem de Muricy e Caio Paulista
A polêmica contratação de Caio Paulista pelo Palmeiras gerou grande repercussão na mídia esportiva. Depois de uma temporada de destaque pelo São Paulo, o Tricolor tinha total confiança na compra do jogador que pertencia ao Fluminense. Inicialmente, havia um princípio de acordo entre as partes, mas no fim não se concretizou e o atleta acabou se acertando com o Verdão. No Domingol com Benja, da CNN Brasil, Muricy Ramalho se manifestou sobre o caso.
Coordenador técnico do Tricolor, Muricy admite que ficou surpreso com o desfecho final da negociação, mas entende que são coisas que fazem parte do mercado.
“A gente fica sentido porque fomos buscar ele no Fluminense, estava meio esquecido. Ele não era o titular lá. É claro que merece todo esse assédio do Palmeiras, ele foi muito bem no São Paulo. Eles tinham um acordo lá entre empresário e clube, Fluminense, seria parcelado. E de repente apareceu o Palmeiras e levou”, diz o ex-treinador.
“E do mercado, a gente não pode ficar maluco. Agora, a gente não esperava também. A gente não esperava isso, pois já estava tudo meio que acertado”, acrescentou.
Muricy Ramalho cita caso Caio Paulista e deixa aviso para agentes
Com um tom mais crítico, Muricy fala sobre a relação conturbada em alguns casos envolvendo empresários de atletas e clubes de futebol. O atual coordenador técnico do São Paulo reprova a postura de agentes e lembra que ninguém é superior ao clube.
“Empresário valoriza muito seus atletas, o cara tem que saber que está falando com o São Paulo. O nosso presidente sempre fala: ‘Ninguém é maior que o São Paulo’. Vale para os jogadores atuais, do passado, então não tem esse negócio de ficar jogando com o clube”, dispara.
“Não quer? Aconteceu com o Caio, não vamos brigar, foi coisa de preço, essas coisas. A gente tem que valorizar o que temos lá. Não podemos ser ameaçados por essas coisas. Por isso, tem que ter gente do lugar, do futebol pra saber disso. Isso é uma coisa que já está ficando até passada já, essas coisas de leilão. Não tem negócio de leilão não. Não quer vir? Vai pra lá então”, concluiu Muricy.
