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Muricy Ramalho se mostrou contrário à decisão tomada pela entidade sobre escrete (Reprodução - YouTube)
Convidado do programa “Domingol com o Benja” hoje (14), o ex-técnico e agora coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, falou sobre as últimas movimentações da CBF junto à seleção brasileira para a escolha do novo comandante. Na visão dele, Fernando Diniz deveria ser mantido no cargo e o escrete canarinho nunca deveria ter tido um técnico provisório.
“Uma seleção do tamanho do Brasil não pode ter interino. Para mim o Diniz tinha de continuar, tinha de ser o técnico, não esperar o Ancelotti”, opinou Muricy Ramalho.
Ainda na visão do ex-técnico, o atual comandante do Real Madrid não suportaria “sequer cinco minutos” no futebol brasileiro, dado o cenário de conflitos e turbulência vividos no país.
“Tenho o maior respeito com o Ancelotti, que conhece o futebol como ninguém, mas o nosso futebol é complicado. Ele chegar aqui e ver essa bagunça, não iria querer ficar nem cinco minutos”, seguiu Muricy Ramalho.
Por fim, o ex-treinador chamou atenção para a necessidade urgente da CBF buscar um profissional para a função de coordenador de seleções, posto que está vago desde a derrocada do Brasil na Copa do Mundo de 2022. Nas movimentações de bastidores, a entidade tem buscado a contratação para a função. Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, e Rui Costa, do São Paulo, estão na mira de Ednaldo Rodrigues.
“O técnico está o tempo todo decidindo com o presidente. Não acho correto, ele tem que ter alguém nesse meio, o presidente é sempre quem dá a última palavra, em todo lugar”, concluiu Muricy.
Citado por Muricy Ramalho, Diniz deixou seleção chateado
As movimentações promovidas pelo presidente Ednaldo Rodrigues na retomada ao comando da CBF incomodou Fernando Diniz. Antes mesmo de anunciar o desligamento do treinador do Fluminense do cargo de interino, o mandatário já teria sondado Dorival Júnior.
Mesmo possuindo vínculo para seguir na seleção brasileira até o meio do ano, Diniz foi surpreendido com as ligações de Ednaldo. A primeira delas foi para o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, e posteriormente o contato informando o seu desligamento.
