Marília Ruiz dispara sobre machismo no futebol: “Tem o tempo todo”
Jornalista tem passagens por Folha de S.Paulo e Estadão na mídia impressa
Com toda sua “bagagem” na mídia esportiva, a jornalista Marília Ruiz ainda vê e sente os efeitos do machismo no futebol.
“Tem o tempo todo (machismo). É como aquela frase que toda criança tem que torcer para o time do pai. Onde está escrito isso? Falam que é uma tradição. Tradição machista.”, sentenciou Marília em entrevista ao canal do jornalista Cosme Rímoli no YouTube.
“Na primeira vez que eu comentei um jogo, eu senti muita rejeição. A minha sorte é que não existia essa quantidade de rede social. Era um pouco menos e não tinha um alcance de segunda tela. Tive um tempo para pessoas se acostumarem a mim”, continua na mesma entrevista.
Jornalista analisa momento das narradoras
Atualmente, profissionais mulheres estão ganhando cada vez mais espaço na narração esportiva. Neste quesito, para Ruiz, elas precisam se expor.
“Ao se expor, elas vão ser avaliadas o tempo todo. É um machismo natural de homem poder fazer certas atividades e mulheres, não. Não é obrigado a gostar, mas você precisa ouvir”, analisa.
“É preciso ter mais mulheres narrando para aumentar o leque de escolha”, elas (narradoras) ficam expostas demais, mas elas precisam de mais oportunidades”, finaliza sobre o assunto.
A carreira de Marília Ruiz
Marília começou no jornalismo esportivo como repórter da Folha de S. Paulo no meio dos anos 90. Na mídia impressa, ela ainda passou por Lance!, Diário de São Paulo e Estadão. Se falarmos em TV, a jornalista passou por CNT, RedeTV!, Record TV e, atualmente, está no programa G4 do BandSports, Apito Final da Band e programas esportivos do UOL.