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Karine Silva comemora vitória sobre Maryna Moroz no UFC 292, em agosto (Paul Rutherford/Getty Images)
Depois de chegar ao UFC via ‘Contender Series’ e emendar três vitórias consecutivas ainda no 1º round das respectivas lutas, Karine Silva entrou no ranking peso-mosca da organização. A partir daí, teve marcado seu primeiro compromisso com uma top15 da companhia, Lauren Murphy, até então nº 6 da divisão, no UFC 299, evento marcado para março. Mas a americana se lesionou, o embate acabou sendo retirado do card.
Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com, a ‘Killer‘ lamentou o cancelamento, e contou à reportagem como recebeu essa notícia.
“Infelizmente isso faz parte do nosso trabalho. Acredito que nenhuma lesão seja planejada. Eu particularmente me cuido ao extremo nos treinos para que isso não ocorra. Quando eu recebi a notícia de que a luta tinha caído devido à lesão da minha adversária, eu estava fazendo minha preparação física e assim continuei. Não parei meu ‘camp’ por esse motivo e o fato dela ter saído da luta não significa que eu vou parar meus treinos”, disse a brasileira.
Karine Silva já tem nova adversária
Mas Karine não ficou muito tempo sem oponente. Neste último final de semana, a própria lutadora compartilhou em suas redes sociais que irá enfrentar a também brasileira Ariane Lipski, no ‘Fight Night’ do dia 27 de abril.
Sobre a mudança, Karine Silva afirmou que o UFC logo propôs essa oportunidade, e estava apenas aguardando a assinatura de Ariane para confirmar este novo compromisso.
“O UFC ofereceu essa luta assim que a minha caiu. Estávamos no aguardo para ver se o outro lado iria aceitar. Eles aceitaram, a adversária mudou, mas os planos seguem os mesmos.”
Mudança de divisão?
Um hábito comum na ala feminina do UFC é a transição de categorias. Algumas lutadoras, inclusive, estão no ranking de duas divisões, caso de Jéssica Bate-Estaca e Amanda Ribas, presentes no top15 peso-palha e peso-mosca.
No entanto, mesmo com a alta concorrência entre as peso-mosca, Karine não pretende fazer essa transição tão cedo.
“Acho uma movimentação natural, ainda mais quando a categoria está travada. Todo mundo quer lutar, então muitas buscam alternativas para estar sempre em movimento. A princípio isso não está em meus planos, tenho outros focos e objetos a seguir no peso mosca”, finalizou.
Karine Silva tem cartel de 17 vitórias e apenas quatro derrotas, sendo a última delas em 2019.
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