Em jogos eletrizantes, Corinthians e Cruzeiro carimbaram seus respectivos passaportes para a grande final da Copinha 2024. Na coluna do UOL Esporte, o jornalista Juca Kfouri fez um compilado da campanha dos dois times até à chegada na decisão, e destacou dois pontos que podem ser favoráveis ao time de Itaquera.
O primeiro deles é o fator casa. Conforme sinalizado anteriormente, em decorrência do Pacaembu não estar apto ainda para receber jogos, a Neo Química Arena foi escolhida como o palco do embate decisivo na Copinha, tendo sua esmagadora maioria de torcedores alvinegros, com projeção acima da casa dos 40 mil torcedores.
“O Corinthians com 24 gols feitos e três sofridos, seis vitórias e dois empates terá sua casa lotada como maior aliada do time dirigido pelo campeoníssimo ídolo Danilo, o Zidanilo”, iniciou Kfouri, apontando que a Raposa perdeu o seu principal jogador por conta de advertência com cartão amarelo.
“O Cruzeiro com 19 gols a favor e dois contra, sete vitórias e um empate não terá seu melhor jogador e cérebro do time, Fernando, que levou o cartão amarelo que o suspende segundos antes de ser substituído. Uma pena. Há sete anos o Corinthians não conquista a Copinha. O Timãozinho parece as Brabas!”, concluiu o jornalista fazendo menção ao protagonismo do Corinthians nas duas categorias.
Citado por Kfouri, Timão vai para a 19ª final de Copinha
Dominante no principal torneio de base do país, o Corinthians aparece com 10 títulos e oito vices ao longo de toda a história da Copinha, hegemonia esta que começou a ser escrita no final da década de 1960, na primeira edição disputada.
A frente do Alvinegro Paulista para o segundo mais vencedor da competição é expressiva: o dobro de conquistas no comparativo com o Fluminense e o Internacional. O Cruzeiro, por sua vez, está em sua quarta decisão e busca o segundo troféu.