
Flavio Prado fez alerta sobre finanças do futebol brasileiro. (Reprodução: Torcedores.com / YouTube)
Analisando o atual cenário do futebol brasileiro, Flavio Prado enxerga um risco de descontrole financeiro. Como parte da receita das ligas nacionais foram adiantadas e mais clubes estão ganhando aporte de sites de apostas, o profissional da Jovem Pan apontou um risco envolvendo Corinthians, Fluminense e Internacional.
Em seu discurso, Flavio Prado deu ênfase ao gasto sem preocupação envolvendo reforços no mercado da bola. Isso porque investimentos de peso em nomes como Borré, Douglas Costa e Rodrigo Garro tiveram o suporte financeiro mencionado anteriormente.
“A gente sabe que com essa história de duas ligas, algum dinheiro foi adiantado para uma e outra liga… tem muito dinheiro circulando. As bet’s chegaram também despejando muito dinheiro no futebol brasileiro. Liberaram um dinheiro antecipado para muita gente.”, disse Flavio Prado, em vídeo no Instagram.
“Três times, Fluminense, Corinthians e Internacional, pelo que consta, já estão gastando por conta. Dinheiro que deveria ser usado com parcimônia. E agora, hein? Como é que isso fica? Eles estão certos? Tem que tentar equilibrar a situação com outros (clubes) trazendo bons jogadores, mesmo sem ter muita grana? Ou era melhor segurar?”, completou.
Dívidas dos clubes citados por Flavio Prado
De acordo com estudo da consultoria Sports Value, Corinthians, Fluminense e Internacional estão entre os maiores credores operacionais do Brasil. No ranking em questão, o Atlético Mineiro é o líder nas contas que não levam em consideração os débitos fiscais.
- Atlético-MG: R$ 1.268 bilhão
- Internacional: R$ 607 milhões
- Grêmio: R$ 436 milhões
- Vasco: R$ 420 milhões
- Palmeiras: R$ 414 milhões
- São Paulo: R$ 406 milhões
- Corinthians: R$ 405 milhões
- Fluminense: R$ 363 milhões
- Botafogo: R$ 309 milhões
- Red Bull Bragantino: R$ 301 milhões
- Athletico: R$ 273 milhões
- Cruzeiro: R$ 204 milhões
- Bahia: R$ 169 milhões
- Flamengo: R$ 46 milhões
- Fortaleza: R$ 27 milhões
- Juventude: R$ 23 milhões
- Cuiabá: R$ 2 milhões
- Atlético-GO: sem dívidas operacionais