A Fifa já definiu a data de sua visita à entidade nacional em meio ao impasse sobre o futuro da seleção brasileira e a nova polêmica de bastidores na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
No próximo dia 8 de janeiro, membros irão desembarcar no país, e pretendem se reunir com o presidente afastado Ednaldo Rodrigues, como com José Perdiz de Jesus, escolhido como interventor, enquanto novas eleições não acontecem.
A comitiva da Fifa será composta por três dirigentes, entre eles um representante da Conmebol. Antes da virada do ano, a CBF foi informada nos bastidores sobre a visita, por meio de carta enviada. O trio terá várias reuniões entre os dias 8 e 10 de janeiro.
Ainda nas movimentações, os membros da comitiva têm pretensão de contatar representantes do governo federal. Os nomes, no momento, não foram especificados na carta enviada.
“A delegação tem a intenção de encontrar, na sede da CBF, entre outras pessoas, o Sr. Ednaldo Rodrigues Gomes, membros relevantes do governo federal, o Sr. José Perdiz de Jesus, a cúpula da gestão da CBF, assim como outras partes relevantes envolvidas no caso em sua passagem pelo Brasil”, anunciou a Fifa.
O trecho destacado está em documento assinado por Kenny Jean-Marie, chefe do escritório das federações, e por Monserrat Jiménez Granda, vice-secretária-geral da Conmebol.
Com Fifa de olho na CBF, seleção brasileira depende de novas eleições
Mediante a um novo processo eleitoral que a Confederação Brasileira de Futebol deve passar ainda no mês de janeiro, a entidade máxima do esporte bretão determinou que o pleito só deve acontecer após a realização da visita, onde alguns pontos serão levantados.
Toda esta movimentação impacta diretamente na seleção brasileira, que segue sem um técnico efetivo, e agora sem Carlo Ancelotti, que era colocado como o “plano A”. O treinador italiano renovou vínculo com o Real Madrid por mais dois anos, frustrando os planos da entidade para comandar a Amarelinha.
Até o momento, dois pré-candidatos aparecem para o pleito. O vencedor terá a missão de se reunir com os pares para a definição acerca da seleção brasileira, que tem Fernando Diniz como comandante interino.
Nos bastidores, já sinaliza-se que, se Diniz for mantido no cargo da seleção pentacampeã mundial, terá que deixar o Fluminense de imediato, exercendo assim somente um cargo.