Por conta da investigação de um suposto envolvimento em apostas esportivas, Lucas Paquetá foi ausência nos últimos compromissos da seleção. Mesmo com o caso em aberto, a CBF concedeu aval para o meia ser convocado nos duelos contra Colômbia e Argentina. Porém, segundo André Rizek, Fernando Diniz não quis incluir o jogador do West Ham na lista.
Como justificativa, Diniz apontou que a investigação “não foi encerrada e não teve nenhum fato novo”. Enquanto isso, nos bastidores da CBF, houve um entendimento que Paquetá fez falta na derrota do Brasil diante da Argentina.
“Uma informação importante a ser dada: o Diniz teve total autonomia para fazer o trabalho dele, mesmo sendo interino. Para a CBF, por exemplo, o Paquetá poderia ter sido convocado. Eles entendiam que ele teria feito muita diferença no jogo contra a Argentina, no Maracanã. Conversaram com o Diniz: ‘Pela CBF, pode chamar, é um baita jogador. Você adora ele’.”, disse Rizek, em discurso no programa Seleção SporTV.
“Eu ouvi da CBF isso. Não consegui ouvir o Diniz sobre isso. O Diniz que optou por não convocar. Estou contando desse caso para demonstrar que o Diniz teve total autonomia.”, completou.
Futuro de Diniz à frente da seleção
Na sequência, Rizek não aposta que o atual técnico da seleção vai seguir no cargo em 2024. Isso porque o Brasil vem de péssimos resultados nas Eliminatórias, algo que decretou a saída de Dunga para a chegada de Tite.
“Eu sei que o universo é pouco para avaliar a competência do Diniz. Mas eu preciso lembrar que o Dunga, com uma quantidade semelhante de jogos e a mesma seleção, foi defenestrado da seleção em 2016, na sexta posição nas Eliminatórias porque resultado é algo que impacta muito
“Eu não sei se a CBF vai entender que a permanência do Diniz é o caminho.”, afirmou o apresentador.