Recém-chegado ao comando da seleção, Dorival Júnior deseja ter homens de confiança à frente do futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo informações do UOL Esporte, o ex-treinador do São Paulo solicitou “escudos” ao presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, destacando a necessidade de “amparo” para exercer o cargo.
Tendo se espelhado no que aconteceu com Fernando Diniz, Dorival Júnior não quer a repetição de “filme”. Em sua curta gestão à frente da seleção brasileira no cargo de treinador interino, Diniz precisava tomar decisões fora das quatro linhas, por exemplo, ter que executar os cortes de Antony e Paquetá, atletas envolvidos em situações extra campo.
Nos bastidores, Dorival Júnior fez a exigência de paz para poder tocar o trabalho. O treinador não quer se envolver em decisões que não envolvam o dia a dia da seleção brasileirão, solicitação acatada pelo presidente Ednaldo Rodrigues.
Nas movimentações, a CBF busca um ou dois dirigentes para ser a peça de ligação entre o mandatário da entidade, comissão técnica e jogadores. Ainda de acordo com a publicação, o objetivo é resolver o problema até a próxima semana.
Como ideia, a CBF planeja trazer um diretor de perfil executivo e um “boleiro”, que tenha a experiência e boa relação com os atletas para fazer o “meio-campo”. Em termos de executivo, Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, é o “ficha 1” da entidade.
Filipe Luís, ex-jogador do Flamengo foi convidado para o cargo de coordenador, mas rechaçou o convite e agora será técnico do sub-17 da equipe carioca. Nas últimas horas, o nome de Zico, passou a ser cotado e ganhar força na entidade.
Dorival Júnior já tem estreia marcada na seleção brasileira
O debute do treinador sob o comando do escrete canarinho ocorrerá no dia 23 de março, em partida amistosa contra a Inglaterra, em Londres. Três dias depois, o oponente da vez em amistoso da Data FIFA será a Espanha, desta feita em Madri.