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Copa Africana de Nações: Costa do Marfim vence Guiné-Bissau no jogo de abertura

Estreia inesquecível para os donos da casa, que quebraram um jejum de quase 30 anos; veja quais outras seleções despontam como prováveis candidatas ao título 

Por Renato Roschel em 14/01/2024 00:12 - Atualizado há 10 meses

Seleção da Costa do Marfim celebra um dos gols da vitória

Estreia inesquecível para os donos da casa, que quebraram um jejum de quase 30 anos; veja quais outras seleções despontam como prováveis candidatas ao título 

A Copa Africana de Nações começou e, com ela, a seleção do país-sede, a Costa do Marfim, despontou como um verdadeiro espetáculo, conquistando uma vitória incontestável. O desempenho dos marfinenses reverberou pelos noticiários. 

Hoje, portanto, a Costa do Marfim começou sua jornada na Copa Africana de Nações com o pé direito ao superar a Guiné-Bissau por um placar de 2 a 0.

Além disso, a equipe chegou ao campeonato ancorada em suas grandes conquistas do passado no continente africano, as quais apontam para um caminho de sucesso potencial nesta edição da CAN. 

Os torcedores perceberam isso e vibraram muito com o desempenho do time da casa. O futebol da Costa do Marfim sempre despertou atenção e desta vez não é diferente. Sob a batuta de Jean-Louis Gasset, a seleção marfinense, depois do jogo de hoje, entra na competição como favorita. 

O talento de jogadores como Simon Adingra e Jérémie Boga, destaque no Nice, na Ligue 1, junto ao vigor defensivo do jovem Ousmane Diomande, sugere que eles podem ser uma força a ser reconhecida no torneio.

O confronto de hoje não só destacou a habilidade dos jogadores marfinenses, mas também revelou uma série de estatísticas impressionantes na partida disputada na capital Abidjan.

Estreia histórica da Costa do Marfim: análise estatística

🔥 1. Fim de uma Longa Espera de 29 Anos: A seleção marfinense quebrou um jejum histórico ao ganhar sua partida de estreia na CAN com um diferencial de dois gols pela primeira vez desde 27 de março de 1994, quando venceu Serra Leoa por 4 a 0. O triunfo sobre a Guiné-Bissau encerrou uma espera de quase três décadas por um começo tão positivo.

🤝 2. Sequência de Jogos de Abertura sem Derrotas: A Costa do Marfim manteve sua sequência invicta nas partidas de abertura da CAN, aumentando-a para 13 jogos (8 vitórias e 5 empates). A consistência do time nos jogos inaugurais reforça sua posição imponente no campeonato.

🌐 3. 100 partidas: A seleção da Costa do Marfim alcançou outro marco histórico ao se tornar a terceira equipe a registrar 100 jogos na Copa Africana de Nações, seguindo os passos de potências como Egito (107 jogos) e Gana (102 jogos), solidificando assim sua posição de destaque no futebol do continente.

⚡ 4. Mágica Inicial de Fofana: Seko Fofana brilhou logo aos 4 minutos da partida de abertura do campeonato, anotando o gol mais rápido em uma estreia da CAN desde 1976. Essa façanha notável reverbera o brilho de Solomon Sheferahu pela Etiópia contra Uganda, deixando um eco de talento precoce.

⚽ 5. Tradição de Artilheiros: O prestigiado rol de jogadores que marcaram na primeira partida da Copa Africana se enriquece com mais um nome. Seko Fofana entra para esse grupo seleto, escrevendo sua história ao lado de astros do futebol como George Weah, Didier Drogba, Mido e Aubameyang. 

🌟 6. A Sólida Contribuição de Krasso: Jean-Philippe Krasso demonstrou sua influência ao ser decisivo nos últimos três compromissos pela seleção marfinense, somando duas assistências e dois gols. Sua presença é um fator-chave no crescente poder de ataque do time. 

🎉 7. A Torcida Marfinense e o Fator Casa: A Costa do Marfim conseguiu mais do que simplesmente vencer; tornou-se o primeiro país-sede a triunfar por dois gols de diferença em uma partida inaugural desde que o Gabão realizou o feito em 2012. O placar de 2-0 rememora a celebração gabonesa sobre o Níger em 23 de janeiro de 2012.

Outros candidatos ao título

Senegal: os campeões em destaque 

A equipe do Senegal, conhecida como Leões de Teranga e atual campeã da Copa Africana de Nações,  surge como uma das grandes favoritas. 

Sob o comando técnico de Aliou Cissé, a seleção apresenta um elenco hábil capaz de superar os desafios do Grupo C, que também conta com Gâmbia, Camarões e Guiné. 

Dentre suas estrelas está o capitão Sadio Mané brilha, principalmente por sua visão de jogo e habilidade em criar jogadas decisivas para a equipe. O Brasil, comandado por Ramon Menezes, enfrentou e sofreu com as jogadas do principal jogador senegalês.

Marrocos: um país em ascensão no cenário futebolístico

Após surpreender no último Mundial, o Marrocos entra na competição vendo a equipe de Walid Regragui ainda em alta e apoiada pelo talento de nomes como Sofyan Amrabat e o dinâmico Achraf Hakimi. Essa mescla de força defensiva e inovação nas jogadas ofensivas poderia ser decisiva na busca pelo título.

Argélia: ímpeto renovado 

Com duas conquistas na CAN e um desejo de apagar a má impressão deixada na última edição, a seleção argelina, liderada por Riyad Mahrez, tem tudo para brilhar. As esperanças estão depositadas em jogadores como o promissor atacante Mohamed Amoura. O técnico Djamel Belmadi pretende guiar a equipe a um desempenho notavelmente superior ao da última vez.

Egito: a busca pelo oitavo título

O Egito, conhecido por ser a seleção com mais títulos na história da Copa Africana de Nações (CAN), somando sete conquistas, aparece como uma das favoritas ao título. O astro Mohamed Salah, que busca sua primeira grande conquista internacional, é o grande destaque da equipe. 

Jogadores como Mostafa Mohamed e Omar Marmoush são esperados para reforçar o poder ofensivo egípcio. Sob o comando de Rui Vitória, a equipe tem a esperança de superar as frustrações de edições anteriores da CAN.

Nigéria: sempre com grandes jogadores 

A seleção da Nigéria, vencedora do seu terceiro título da CAN em 2013, busca um retorno triunfal ao título. A equipe tem em seu ataque o centroavante do Napoli Victor Osimhen, o artilheiro das eliminatórias africanas. O time também tem os talentosos Alex Iwobi e Ademola Lookman, que prometem fornecer a criatividade necessária ao time. Sob a liderança de José Peseiro, os nigerianos esperam superar as dificuldades de um grupo considerado complicado.

Camarões: Os Leões Indomáveis 

Os Leões Indomáveis de Camarões, donos de cinco títulos da CAN, serão comandados por Rigobert Song. A equipe conta com a habilidade de André Onana no gol e Karl Toko Ekambi no ataque — Aboubakar se lesionou em um treino da seleção e não deve disputar a CAN. Esses dois jogadores são as apostas para a defesa e o ataque. No meio de campo, André-Frank Zambo Anguissa deve ser a fonte de inventividade da equipe.

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