Fábio Carille foi anunciado pelo Santos e já começou a trabalhar na montagem do elenco para a temporada 2024.
Mas o processo que o levou o treinador para a Vila Belmiro ainda tem algumas pontas soltas, segundo informou a Gazeta Esportiva.
O V-Varen Nagasaki, time pelo qual o treinador estava antes de vir para o Peixe, voltou questionar sobre o pagamento da multa rescisória que o clube tem de pagar pela liberação do técnico, que é de US$ 1,5 milhão (R$ 7,3 milhões). O questionamento foi feito em nota emitida pelo clube japonês.
Segundo a nota, o V-Varen revela que os santistas ainda não teriam feito até ao menos quinta-feira (5) qualquer intenção de pagar os valores para a liberação de Carille. Para a equipe japonesa, o pagamento deve ser feito, em suas palavras, ‘pelo futuro do futebol japonês’
“Conforme anunciado anteriormente, no dia 20 de dezembro do ano passado, recebemos do técnico Fábio Carille a intenção de assinar com o Santos FC.
Desde então, foi realizada uma conferência de imprensa local, mas até este dia 5 de janeiro, embora tenhamos solicitado repetidamente procedimentos formais relativos ao contrato, ainda não recebemos uma carta de oferta.
Solicitamos que, pelo bem do futebol japonês, o pagamento da multa pela rescisão unilateral do contrato seja feito”, diz a nota.
A liberação de Carille para o Peixe demorou por conta da exigência dos japoneses de que a multa rescisória fosse paga. Um acordo foi firmado entre as partes para que tal valor fosse pago em termos aos quais os santistas poderiam arcar neste momento de dificuldade financeira.
O Santos não respondeu ainda sobre o questionamento do V-Varen sobre o alegado não pagamento da multa rescisória pela liberação do treinador,