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Cicinho foi convidado do podcast "Denilson Show" (Reprodução: YouTube)
Convidado do podcast “Denílson Show” nesta segunda-feira (29), o comentarista Cicinho foi desafiado a apontar o melhor lateral-direito da atualidade. Ao chamar atenção para a falta de grandes peças no setor onde deslanchou na carreira, o ex-jogador não se esquivou do questionamento, mas optou por um direcionamento diferente.
Para Cicinho, se ele fosse o técnico da seleção brasileira hoje, o nome titular para a posição seria o zagueiro Éder Militão, do Real Madrid, que joga improvisado na posição seja no clube merengue ou no escrete canarinho.
“É difícil a gente citar hoje um que é unanimidade, por conta dessa carência. Agora, se você me questionasse sobre quem eu colocaria para jogar na lateral da seleção brasileira, eu colocaria o Éder Militão”, iniciou Cicinho, utilizando o desempenho do atleta na última Copa do Mundo como exemplo.
“Nós temos zagueiros que podem auxiliar no sistema defensivo. O Militão, pelo que vimos na última Copa do Mundo, desempenhou bem o papel. O Danilo não convenceu. Você pega outros jogadores que vêm jogando agora, que também não convencem”, complementou o ex-jogador.
Cicinho iniciou carreira como atacante
Ainda no papo com Denílson e Marco Aurélio, Cicinho revelou detalhes do início de trajetória no futebol defendendo as cores do Botafogo-SP. Segundo o ex-jogador, a figura do técnico Paulo Egídio, seu conterrâneo da cidade de Pradópolis, foi de extrema importância para a remontada em termos de posicionamento no campo.
Atacante de origem, quando garoto, Cicinho acabou sendo improvisado no setor após uma lacuna ser deixada na base do Botafogo-SP, e ostentou um bom rendimento, sendo profissionalizado quando já estava pensando em deixar o futebol por conta dos problemas de crescimento e o tratamento que fazia.
“Ele viu o potencial em mim que eu não via. Eu na verdade com 15 para 16 anos, eu queria parar de jogar, mas meus pais não deixaram. E eu era o quarto reserva, mesmo tomando a medicação, eu estava desenvolvendo devagar, sentia muita dificuldade na posição de atacante. Foi mais uma questão visionária do treinador”, contou Cicinho.
