Depois de um longo impasse, polêmicas e reviravoltas, Dorival Júnior foi escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como o novo técnico da seleção visando o ciclo da Copa de 2026. Presente no penúltimo título do Brasil em Mundiais, Bebeto disse ter aprovado a decisão da entidade, mas não deixou de citar outro treinador que teria condições de exercer a função: Renato Gaúcho, do Grêmio.
Na visão do tetracampeão, qualquer uma das duas escolhas seria acertada, sendo assim contra um profissional estrangeiro exercendo o cargo no escrete.
“Pra mim, sempre foi ele e Renato Gaúcho. Eu não chamaria nenhum treinador de fora. Aqui tem grandes treinadores. Acho que o presidente acertou com a contratação do Dorival. Era ele ou o Renato Gaúcho. Um dos dois”, opinou Bebeto.
Antes de fechar com Dorival Júnior, a CBF, através do presidente Ednaldo Rodrigues, chegou a dar como certa a transação com Carlo Ancelotti, do Real Madrid, mas o treinador italiano optou por renovar vínculo no time merengue. Nos últimos meses, Fernando Diniz esteve no cargo como interino, mas o contrato acabou sendo encerrado antes do previsto, após reviravolta na entidade.
Elogiado por Bebeto, Dorival Júnior tem primeiro desafio em março
Apresentado oficialmente na sede da CBF, Dorival Júnior já iniciou os trabalhos nos bastidores da seleção na montagem da equipe de comissão técnica e toda a programação para as viagens visando os amistosos contra Inglaterra e Espanha, marcados para o mês de março, em Londres e Madri, respectivamente.
Antes da disputa da Copa América, que se inicia em junho, a seleção brasileira irá realizar mais dois amistosos de Data FIFA. O primeiro deles será diante do México, e o outro ainda está pendente, mas tem o Canadá como forte probabilidade.