Abel Ferreira é ligado ao Al-Sadd, do Catar, e pode deixar o Palmeiras em breve. No entanto, a diretoria do Verdão ainda tem esperança de manter o português no cargo para a próxima temporada, já que ele tem contrato em vigor até dezembro do ano que vem.
Segundo informações do Uol, há um fator que anima a direção sobre a possível permanência: as frequentes cobranças do treinador por melhorias em alguns quesitos no clube. A postura dá a entender que Abel quer continuar e buscar evolução em setores específicos.
O português fez uma série de reclamações, como por exemplo sobre o gramado do Allianz Parque: “Já que dizem que sou exigente… Esse gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, WTorre, Palmeiras, mas esse gramado é um risco para lesões e não tem condição. Se eu tivesse no lugar do Diniz, faria o mesmo (colocar os reservas). Espero que no próximo ano, não sei quem, que troque o gramado e deixem como estava quando cheguei”, disparou Abel Ferreira.
O Al-Sadd, do Catar, teria avançado para contratar o português por dois anos e o maior salário do mundo entre os treinadores, segundo informações do jornalista César Luis Merlo. No entanto, ainda não há algo concreto e o treinador está concentrado em garantir o título do Brasileirão Série A pelo segundo ano consecutivo. Tudo será resolvido apenas ao fim da atual temporada.
Abel pediu também para que o Palmeiras jogue mais em sua verdadeira casa: “Atrás de exigência, tem que vir elogio, então agradeço à direção e WTorre pela forma como encontraram solução para jogarmos na nossa casa, nosso chiqueiro. O Palmeiras tem que jogar aqui. Eu só me sinto em casa aqui, os outros lugares são como jogar fora. São elogios e exigências”, sinalizou o português.