Vasco: 777 toma atitude drástica após clube se salvar no Brasileirão e demite dirigente

Diretor foi criticado durante toda a temporada pelos torcedores do Gigante da Colina e acaba demitido após o Brasileirão chegar ao fim

Mesmo com a salvação do Vasco no Brasileirão Série A após vencer o Red Bull Bragantino, o emprego do diretor esportivo da SAF, Pablo Bracks, não foi salvo. A 777 Partners decidiu demitir o dirigente do clube após o fim da competição nacional, mesmo com a permanência do clube na elite.

O CEO do Vasco, Lúcio Barbosa, tomou a decisão junto à 777 Partners. Isso se deu após diversas críticas de torcedores e após o entendimento de que o objetivo ficou longe do esperado, conforme publicou o Ge. A 777 e a diretoria do clube esperavam que Bracks formasse uma equipe para brigar na parte de cima da tabela, com uma vaga na fase prévia da Libertadores sendo um foco tratado desde o início.

O que pesou para a demissão de Paulo Bracks?

Segundo o Ge, dois pontos foram cruciais para o desligamento de Paulo Bracks. A primeira dela foi de que o que foi investido pela 777 não correspondeu com o que foi desempenhado pela equipe carioca em 2023. A empresa que comanda a SAF do Vasco investiu R$ 110 milhões em reforços, com as ideias de contratações sendo quase que diretamente comandadas pelo dirigente. Mesmo assim, poucas deram certo e Bracks foi responsabilizado.

O segundo ponto é de que a 777 não gostou da condução de Paulo Bracks na troca de treinadores do Vasco. Não pela demissão de Maurício Barbieri, que parecia insustentável no cargo, mas pela demora na contratação de um novo comandante. Barbieri deixou o clube em 22 de junho, com Ramón Díaz chegando quase um mês depois, em 15 de julho.

O Vasco não tem um nome certo para substituir o dirigente no comando futebol, mas há pressa em buscar um novo nome, querendo anunciar o novo diretor já nas próximas semanas, visto que será o responsável pelo planejamento para o ano que vem.