SPFC: presidente do São Paulo abre o jogo sobre permanência de Beraldo, Calleri e Pablo Maia
Julio Casares conversou com o Portal UOL sobre as negociações envolvendo alguns jogadores do Tricolor
Com o final da temporada 2023 é normal que os clubes comecem a organizar o seu planejamento para 2024. Assim, o mercado da bola começa a agitar e alguns atletas mudam de equipes. No São Paulo, nomes como Beraldo, Calleri e Pablo Maia são sondados desde as últimas janelas de transferências. Em conversa com o Portal UOL, o presidente Tricolor, Julio Casares deu detalhes sobre as negociações.
Julio Caseres comenta possíveis saídas do SPFC
Em entrevista exclusiva ao Zona Mista do Hernan, do Portal UOL, o presidente Julio Casares comentou sobre alguns jogadores que são especulados em outros clubes. Entre os principais mencionados está Calleri, atacante com contrato até 2025.
– Nunca chegou nada pelo Calleri. Existiu interesse, sondagem algumas vezes, mas ele tem contrato e todo contrato tem multa prevista. É um jogador que tem uma identificação muito grande com todos nós, com o São Paulo, a gente se dá muito bem. O mercado às vezes sinaliza, mas nunca recebemos nenhuma proposta escrita por ele, a não ser sondagens que vamos sempre observar.
Formados em Cotia, Beraldo e Pablo Maia já atraíram atenções internacionais, principalmente após grande temporada em 2023. Por conta dos bons resultados, Julio Casares foi sincero sobre a situação dos atletas:
– No caso do Beraldo, do Pablo, do Diego, do Welington, todos já deixaram um legado, estavam nas conquistas de 2021 e da Copa do Brasil. Hoje, para tirar um jogador desse nosso, tem que ter a vontade do atleta e tem que ter uma vontade da instituição, que seja uma proposta muito boa, senão não vamos fazer, não há déficit que vamos ficar preocupados em assumir. Mas, se vier uma proposta rentável, não há outro caminho. Vindo uma proposta boa, que seja escrita, que seja séria, nós vamos discutir.
Ciente sobre a possibilidade das saídas do São Paulo ainda nesta janela de transferências, o presidente foi enfático:
– Não há como não vender o jogador se a proposta for irrecusável. Primeiro, porque o atleta quer ir embora e o atleta sempre tem um risco de contusão, de queda de produção; e depois, nós sabemos que não podemos rasgar dinheiro quando ele vem de forma estruturada. Sondagem, um valor abaixo, isso nós temos o dever de recusar. Agora, se vier uma proposta X, Y, Z, nós vamos discutir e avaliar se for da vontade da instituição e do jogador.