O Palmeiras chega para a temporada 2024 ainda munido com o dinheiro de sua principal patrocinadora, a Crefisa/FAM (Faculdade das Américas), de propriedade de sua presidente, Leila Pereira. Mas talvez os valores aos quais o time poderia receber das empresas poderia ser maior do que o previsto em contato.
Desde 2019, ou há seis anos, o valor do patrocínio das empresas da atual mandatária do Verdão não sofre revisões, segundo o PTD. No acordo assinado naquela época, a presença da financeira e da faculdade na camisa alviverde renderia aos cofres do clube R$ 81 milhões anuais.
Tal valor se manteve na mais recente renovação do contrato, esta acontecida em 2021, ainda com Maurício Galiotte como presidente. Esta se deu de forma antecipada como forma de evitar a chance de ‘conflito de interesses’ devido à possibilidade de Leila se candidatar à presidência, o que fez e conseguiu se eleger.
O vínculo de tal contrato dura até 2024, quando se encerrará o mandato da atual presidente palmeirense. A manutenção dos R$ 81 milhões, no entanto, fez com que o time perdesse espaço em relação aos valores, com rivais até superando os números dos valores recebidos pelo Verdão nos últimos anos.
Nos dados do site, contando com o reajuste via inflação, o valor que o Palmeiras deveria receber do patrocínio da Crefisa/FAM deveria ser de cerca de R$ 107 milhões em 2024, ano final do contrato. Em 2023, se houvesse tal reajuste anual, o valor que caberia à empresar a pagar o Alviverde seria de R$ 103,3 milhões.
A razão para o não uso dos reajustes pode ser pelo fato de que o contrato de patrocínio também prevê que bônus sejam pagos por conquista de títulos e metas. Nesta temporada, o Verdão conquistou a Supercopa do Brasil, o Paulistão e o Brasleirão Série A, rendendo mais valores ao Alviverde.