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No último sábado (16), o estádio do Morumbi foi palco do “Reencontro de Gigantes”, partida que reuniu craques da história do São Paulo e Milan, visando homenagear os jogadores do time paulista que conquistaram o Mundial Interclubes em 1993 e outros campeões mundiais da equipe.
A partida, que terminou com goleada de 4 x 1 para o SPFC, teve mais de 30 mil torcedores presentes, reunindo diversas gerações, com destaque para muitos jovens e crianças que tiveram a oportunidade de ver em campo pela primeira vez nomes marcados na história do Tricolor paulista.
Palhinha, destaque na Libertadores e autor de um dos gols na vitória do Japão, foi um dos atletas que conversou com a imprensa após o jogo festivo, comentando sobre a presença da torcida e a importância do jogo festivo.
“Pouco falar da gratidão, do sentimento. Sabemos que ali no campo o coração acelera. Logicamente não esperávamos esse tanto de gente que veio aqui hoje, da repercussão que teve.
Significa para mim particularmente serviços bem prestados para o São Paulo. Tudo que tinha que fazer, a maneira profissional de trabalhar, a conduta profissional fora de campo também. Foi reconhecida também e nada melhor que uma vitória da forma que foi, o time jogando bem. O campo está muito grande agora..(risos). Mas é só agradecimento”, declarou o ex-jogador para o Torcedores.com.
Palhinha também fez questão de elogiar o clube, citando a valorização aos craques do passado.
“Tem que agradecer muito o Casares e toda diretoria. Temos acesso direto a ele e aos dirigentes, a criação do Camarote dos Ídolos, essa confraternização com torcedores é muito importante. Sinal de que não só eu, como outros jogadores antes de mim que as pessoas nem sabiam quem eram. E hoje temos a oportunidade de estar juntos. É uma gratidão muito grande”. complementou.
“Copa do Brasil muda o grupo”
O ex-jogador do Tricolor também falou sobre o título inédito da Copa do Brasil conquistado neste ano e a importância dele para o grupo atual e do que pode significar para o clube nas próximas temporada, pensando em como os jogadores podem repetir os feitos dos anos 90 e gravar seu nome na história da equipe paulista.
“Esperamos que tenha entrado esse chip no coração de cada um deles que venceu a Copa do Brasil. É muito bom ganhar, ainda mais da forma que ganhou. Tenho certeza que mudou muita coisa nesse grupo, os novos jogadores que vão chegar, na molecada que sai dos juniores e vem para o profissional.
Esse chip de vencedor, de querer ganhar, de não aceitar a derrota, tem que ser o São Paulo. E aí vai ficar maior do que é.
Tem que agradecer muito o Casares e toda diretoria. Temos acesso direto a ele e aos dirigentes, a criação do Camarote dos Ídolos, essa confraternização com torcedores é muito importante.
Sinal de que não só eu, como outros jogadores antes de mim que as pessoas nem sabiam quem eram. E hoje temos a oportunidade de estar juntos. É uma gratidão muito grande e o São Paulo sempre foi grande e está demonstrando sua grandeza”, declarou o ídolo do SPFC.
Carreira de sucesso no São Paulo
Revelado no América-MG, Palhinha chegou ao Tricolor em 1992 e logo em sua primeira temporada ajudou o clube a conquistar o Paulistão, Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes.
No ano seguinte ele foi um dos destaques no bicampeonato da Libertadores e do Mundial. Além das taças citadas acima ele também conquistou o bicampeonato da Recopa Sul-Americana (1993 e 1994) e a Copa Conmebol (1994).
Seu sucesso no São Paulo fez com que o meia chegasse até a seleção brasileira, com 16 jogos disputados e cinco gols marcados entre 1992 e 1993 e chegando até mesmo a ser cotado para disputar a Copa do Mundo em 1994.
Palhinha deixou o clube em 1996, tendo passagens por Cruzeiro, Mallorca, Flamengo, Grêmio, entre outros times até se aposentar em 2006.