Mesmo com muitas dívidas, o Corinthians está de volta ao mercado e promete gastar muitos milhões em um pacotão de reforços para a próxima temporada. A gastança corintiana trouxe novamente à tona na imprensa esportiva o chamado “fair play financeiro”, que não ainda existe no Brasil e que busca evitar o gasto desenfreado dos clubes, mantendo assim sua “saúde financeira”.
Tudo começou quando o jornalista Venê Casagrande criticou o Corinthians por contratar reforços caros, mesmo devendo milhões para jogadores do atual elenco. Para isso, ele citou que o clube não quer passar pelo mesmo processo financeiro que o Flamengo passou no começo da década de 2010, quando conseguiu se reestruturar para se tornar agora a maior potência financeira da América do Sul.
Na sequência, Rodrigo Vessoni, jornalista que cobre o Corinthians pelo “Meu Timão”, rebateu:
“O Flamengo em 2015, com apenas uns dois anos da reestruturação, tirou Guerrero do Corinthians numa operação total de quase R$ 50 milhões para um contrato de quatro anos. O Flamengo não era o Flamengo de hoje e não havia papo de fair play financeiro”, escreveu.
Depois foi a vez de Mauro Cezar Pereira entrar na discussão e acusar Vessoni de desinformar o público, além de ajudar a afundar ainda mais o próprio Corinthians.
“Comparar a situação atual do Corinthians com a do Flamengo em 2015, quando contratou Guerrero e Emerson Sheik, que tinham dinheiro a receber do clube paulista, é o que de pior se pode fazer contra o próprio Corinthians. Desinforma. Ilude. Empurra o clube ainda mais para o buraco”, devolveu Mauro Cezar.