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Depois de ser libertado de um sequestro, Marcelinho Carioca revelou detalhes do que viveu em cativeiro. O ex-jogador do Corinthians foi raptado ao lado de uma mulher em Itaquaquecetuba, horas após deixar um show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, no último sábado (16).
“Independentemente de ser uma pessoa notória ou não, foi um trabalho brilhante da Polícia, rápido, por causa de duas vidas. A Taís é minha amiga há três anos, conheço o ex-marido e os dois filhos dela, é uma mulher íntegra, guerreira e estão falando uma porção de coisas que não têm nada a ver. Conheço ela e todas as outras pessoas. O fato do sequestro é o quê? Eu fui no show do Thiaguinho no sábado, e saí dela por volta de 0h40 da Neo Química Arena, voltando para casa, eu moro em Arujá, falando que domingo não poderia ir porque estaria num evento do Corinthians no centro de treinamento”, explicou o Pé de Anjo, em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Na rua de baixo da casa dela, tem festa de comunidade, o funk, rolando aquilo tudo. Conversando ali chegaram três indivíduos e me abordaram. E aí tomei essa coronhada na minha cabeça, depois não vi mais nada. Quando entrei no carro, já colocaram o capuz e não vi mais nada”, completou.
A Polícia chegou até o cativeiro ao encontrar o carro de Marcelinho Carioca nesta segunda-feira. A motivação do crime ainda não foi divulgada.
Marcelinho Carioca abre o jogo sobre vídeo
O ex-jogador gravou um vídeo afirmando que tinha sido sequestrado devido a um envolvimento com uma mulher casada. Marcelinho Carioca diz que o marido o raptou, mantendo ele e a suposta esposa em cárcere privado.
O assunto foi abordado na delegacia e o ex-jogador revelou que não seria a verdadeira intenção dos criminosos. Segundo Marcelinho, os bandidos o obrigaram a gravar a mensagem.
“Se você tem uma arma apontada na sua cabeça e ela te obriga a falar, o que você faz? Fui obrigado a falar, a Taís é brilhante, uma mulher guerreira, de fibra, trabalhadora, que não tem nada a ver, é apenas amizade. Eu vi tanta coisa, queriam dinheiro, estava preocupado com a minha vida e a vida dela. Você encapuzado não vê nada, só escuta, pedindo para ir no banheiro, água, comida”, revelou.
“O carro era filmado, então não sabia. Chegaram para abordar, e quando viram o trabalho brilhante da Polícia, eu vi… Era minha vida que estava em jogo, aí o helicóptero chegou próximo. E aí descobriram tudo. Não consegui ver ninguém porque estava de capuz, mas ouvi que “a casa caiu”, finalizou.