O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, estaria preparado para deixar o clube e assumir o Al Sadd, do Catar, a partir de 2024. A informação foi cravada pelo jornalista César Luis Merlo, especialista em mercado da bola, da TyC Sports.
O Al Sadd teria oferecido ao atual técnico do Palmeiras um contrato de duas temporadas, com salário que o tornaria o treinador mais bem pago do mundo. Recentemente, chegou-se a especular que Abel receberia 10 milhões de euros por ano, livre de impostos.
Ainda conforme o jornalista, tudo já está verbalmente acertado entre as partes, restando apenas a assinatura do contrato para que o português oficialize sua saída do Palmeiras.
Após vitória sobre o Fluminense, Abel disse que eram apenas especulações
O interesse do Al Sadd, do Catar, por Abel Ferreira, já era de conhecimento, mas Abel Ferreira vinha tratando o assunto como pura especulação. Foi assim que ele lidou ao ser questionado após a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Fluminense.
“Não vou comentar especulações, vocês sabem como é o futebol brasileiro”, disse Abel, que seguiu sobre a suposta saída.
“Já falei ao longo do ano, tem várias especulações, é normal. O mais importante é o jogo mais importante do ano, queremos carimbar este título, porque neste momento não somos campeões e queremos muito ser. Não defini, vocês sabem. Sabem o que passa comigo, que eu tenho contrato. Isso é especulação.”
Segundo o Ge, o Palmeiras ainda não foi informado sobre uma possível saída.
“Na primeira ou na segunda Libertadores disse que ia parar e refletir, como faço todos os anos. Já disse outras vezes que estava de saco cheio, e isso não é mentira nenhuma. É difícil fazer jogos e viagens a cada três dias, ter entidades do futebol brasileiro que insinuam que você é isso ou aquilo, acham que isso é fácil? São três anos, não três dias”, disse Abel, que concluiu:
“Todos os anos, chego ao final, tenho um relatório pronto do que pedi no ano anterior, o que aconteceu e o que penso que será o futuro do clube. Este relatório está pronto para ser entregue. É muito desgastante ser treinador no futebol brasileiro, mas eu não sou ingrato.”