Home DESTAQUE Ednaldo Rodrigues é deposto da presidência da CBF; entenda

Ednaldo Rodrigues é deposto da presidência da CBF; entenda

Queda está associada ao Termo de Acordo de Conduta; entidade acredita em golpe praticado por ex-presidentes

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com
Andressa Anholete/Getty Images

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Queda está associada ao Termo de Acordo de Conduta; entidade acredita em golpe praticado por ex-presidentes

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi deposto do seu cargo nesta quinta-feira (07) pelos desembargadores da 21a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Sem o mandatário, a entidade será administrada temporariamente pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.

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Uma nova eleição será realizada para a escolha de um novo mandatário em um prazo de 30 dias. Segundo os desembargadores, a queda de Ednaldo está associada ao Termo de Acordo de Conduta (TAC) entre a entidade e o Ministério Público. O ato é considerado ilegal, já que pode haver algum tipo de interferência na gestão da Confederação.

Para a CBF, a queda de Ednaldo está associada a um golpe praticado pelos ex-presidentes Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. A entidade pretende recorrer na Justiça.

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Ednaldo na CBF

Em 2018, o Ministério Público do Rio de Janeiro avaliou a Lei Pelé e moveu uma ação contra a CBF, onde questionou a ausência de um peso igualitário entre clubes e federações. Na ocasião, o ex-presidente, Rogério Caboclo estava deixando o cargo após denúncias de assédio sexual.

O vice-presidente, Ednaldo Rodriguees, assumiu como vice-presidente interino e no início de sua gestão buscou o MPRJ para acordar o TAC. Uma nova eleição foi realizada com vitória para o gestor.

A polêmica se estendeu para os cartolas que trabalhavam na administração de Caboclo. Eles não teriam sido consultados sobre a movimentação de Ednaldo Rodrigues nos bastidores CBF. O grupo foi deposto no início da atual gestão.

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