Em processo movido na Espanha pela jovem de 21 anos que fez a denúncia contra o jogador Daniel Alves, o escritório de advocacia da vítima pede o tempo máximo de reclusão. A moça acusa que o jogador brasileiro a violentou sexualmente na discoteca Sutton, em dezembro do ano passado, e as provas mantém o atleta em reclusão desde janeiro deste ano.
Caso Daniel Alves
Segundo informações da Agência EFE, a advogada Ester García que está defendendo a vítima, pediu a sentença máxima no marco do julgamento. O processo será analisado pelo Tribunal de Apelação de Barcelona onde, além da acusação de agressão sexual com pedido de sentença de prisão, também a acusações de lesões, pedindo uma multa de 13,5 mil euros.
A advogada solicita que Daniel Alves indenize a vítima em um total de 150 mil euros, como parte das consequências físicas e psicológicas sofridas pela vítima. A defesa também aponta que, além da agressão sexual, a jovem lida com sintomas compatíveis ao transtorno de estresse pós-traumático de intensidade globalmente elevado.
Entre as petições do julgamento, Daniel Alves estaria proibido de se comunicar por um período de 10 anos com a vítima, assim como teria que manter uma distância de 1.000 metros. Embora os pedidos da defesa solicitem 12 anos de prisão, atualmente o Ministério Público da Espanha apresentou o seu relatório, em novembro deste ano, pedindo nove anos de reclusão para o jogador, além da indenização de 150 mil euros.
Assim, após diversos depoimentos contraditórios, o lateral brasileiro continua em reclusão desde janeiro de 2023 de forma preventiva. Apesar das intervenções dos advogados de Alves, o pedido para responder em liberdade não foi concedido e deve permanecer detido até o final da pena.