Entrevistado pelo amigo Galvão Bueno, no podcast “Fala, Galvão“, no YouTube, o ex-jogador Walter Casagrande voltou a opinar sobre Abel Ferreira na seleção. Amplamente vitorioso no território nacional nas últimas três temporadas no comando do Palmeiras, o técnico foi exaltado por “Casa”.
Quando debatia com Galvão sobre o futebol brasileiro e iniciava o bate-papo sobre o momento conturbado que o escrete nacional vivencia, Casagrande foi enfático e não citou o italiano Carlo Ancelotti para o cargo de comandante da Amarelinha.
O ex-jogador destacou que Abel Ferreira teria totais condições de executar um bom trabalho na seleção. Indagado pelo narrador se o perfil mais explosivo do técnico não poderia ser algo prejudicial, o ex-jogador trouxe uma experiência para defender a “tese”.
“Eu colocaria o Abel na seleção brasileira, já tinha colocado no começo do ano. Eu joguei em Portugal, quando eu morei lá notei que os portugueses são diretos. Quando a gente, que é mais divertido, age de forma direta, tem a aparência de rude, fria, e até aparência de ofensa, mas eles não são assim”, iniciou Casagrande.
“O Abel às vezes passa do ponto sim, não estou defendendo totalmente. O que acho é que deixam de lado na análise, a característica do povo. O Abel é o maior vencedor do futebol brasileiro em um curto espaço de tempo e com títulos importantes. Ele é competente, focado”, complementou o comentarista, deixando de lado a possibilidade de Ancelotti assumir a seleção.
Casagrande diz que Abel não esteve perto de deixar o Palmeiras
Ainda no papo de mais uma hora com Galvão, o ex-jogador opinou que Abel Ferreira pode até ter se mostrado reflexivo quanto ao futuro, mas nunca esteve perto de deixar o Verdão, como ele chegou a sinalizar nas últimas coletivas antes do encerramento da temporada 2023.
“Na minha cabeça, não chegou nem perto da chance dele sair. O Abel é um cara muito centrado. Teve um momento do campeonato, que ele chamou a atenção da imprensa pra ele, e tirou o peso dos jogadores”, disse Casagrande. Na visão do comentarista, ao deixar o futuro no Alviverde em aberto, o português aliviou o elenco de pressão da mídia esportiva.
“Quando ele falou sobre o futuro, ele chamou toda a atenção da imprensa, e foco se tornou só o Abel, e ele treinando os jogadores tranquilo”, avaliou o comentarista.