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Caio Ribeiro relembra dia que foi goleiro do Flamengo em jogo do Brasileirão

Ex-jogador teve seu dia de goleiro com a camisa do Flamengo e conquistou a torcida em "semana perfeita"

Por Matheus Camargo em 19/12/2023 11:09 - Atualizado há 1 ano

Caio Ribeiro em entrevista ao Charla

O comentarista da Globo, Caio Ribeiro, relembrou, em entrevista ao Charla Podcast, do dia em que teve que ser goleiro do Flamengo em duelo do Brasileirão de 1999, contra o Gama, em Brasília.

O fato ocorreu após o goleiro Clemer ser expulso da partida, com o Fla já tendo feito as três substituições, e com Romário tendo papel crucial na ida de Caio à meta.

“Eu era o goleiro do ‘rachão’ do Flamengo, que é o dois toques que tem na véspera do jogo, que hoje nem tem mais em alguns clubes, essa brincadeira para dar uma liberada, não exigir da musculatura. Eu sempre ia para o gol e eu, modéstia à parte, pagava bem. Me virava bem, era bom no gol, saía do gol, era meu time contra o do Romário sempre. Tinha aposta, essas coisas”, lembrou Caio, que chegou ao episódio da partida.

“Era Flamengo x Gama, 1 a 1, tinham feito as três substituições, jogo em Brasília, e o Clemer é expulso. Eu nunca imaginei uma situação dessa. Veio um, dois, três, eu dizia que não. Queria fazer o gol da vitória. Aí vem o Romário: tem que ser você. Hora que o Romário falou, aí não tem como dizer não.”

Caio admitiu temor ao chegar à meta naquele dia

“Eu me sentia muito à vontade no gol no treino. Mas hora que eu cheguei no jogo, parecia que eu tinha diminuído dez centímetros, e os caras perceberam. Na primeira bola, o cara chuta lá do meio de campo. Foi a melhor coisa que aconteceu. Ela veio em cima, eu peguei, aí o estádio começa: ‘Caio! Caio!’. Aí já pensei: ‘não vai passar nada!’ Cada chute, cada defesa, era: ‘Caio! Caio!’. Eu não tomo o gol, acaba 1 a 1. E eu falo para todo mundo que foi a semana perfeita da minha carreira”, lembrou Caio, que seguiu.

“No domingo, eu jogo contra o Gama, em Brasília, todo mundo falando que eu estava pegando muito no gol… Mas eu não sabia do tamanho de que isso tenha pegado no torcedor. Chegamos no aeroporto, os caras amaram. No meio da semana tinha Flamengo x São Paulo no Maracanã. Eu fico no banco. O São Paulo amassava o Flamengo, bola na trave, goleiro pegando. Aí 15 do segundo tempo, a torcida me pede, 20 do segundo tempo de novo. Aí o Carlinhos chama. Eu entro, o Beto bate a falta, no primeiro toque na bola eu faço o gol de cabeça. Flamengo 1, São Paulo 0, aí começa: ‘ão ão ão, o Caio é seleção!’ e depois começa o: ‘aí não vale, o Romário é Pitbull e o Caio é Rottweiler.’

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