Arrascaeta admite desejo e conta promessa que não foi cumprida pelo Flamengo
Meia citou Gabigol, mas não quis criar polêmica sobre situação no clube carioca
Alcançando o status de ídolo do Flamengo, Arrascaeta fez jus ao investimento alto de sua contratação. Dono de um grande talento, o uruguaio, mesmo sem usar a camisa 10, se tornou o grande maestro da equipe, mas o cenário poderia ser diferente. Isso porque, antes de sua chegada, houve uma sinalização de que o número histórico seria utilizado pelo jogador.
No momento em questão, Diego Ribas era o dono da camisa 10. Sem querer criar polêmica, Arrascaeta assumiu o número 14, que se tornou uma marca no Flamengo. Apesar da “brecha” no final de 2022, o meia optou em não criar uma disputa, já que Gabigol foi definido como o “herdeiro” da numeração.
“Na realidade, quando eu estava para vir ao Flamengo, me disseram que me dariam o (número) 10. Obviamente, eu gosto desse número e, se tivesse a possibilidade, logicamente eu queria. Joguei no Defensor, no Uruguai e no Cruzeiro. Só faltou o Flamengo”, disse ao canal “Es Todo un Tema”.
“Já estava tudo formalizado com o Gabi. Não tenho nenhum ressentimento. Ele não me perguntou, mas os líderes (do Flamengo) já haviam combinado que era para ele. O que eu vou dizer depois de tudo que ganhou aqui?”, completou.
"Cuando iba a venir a Flamengo, me dijeron que iba a agarrar la 10. Obviamente me gusta mucho ese número, es el que usé en Defensor, Cruzeiro y Uruguay. Luego acordaron con Gabi. No tengo ningún rencor, ja"
— Nico Musetti (@nicomusetti) December 27, 2023
🎙️ Giorgian de Arrascaeta en Es Todo un Tema TV pic.twitter.com/mfY5UJRN2o
Arrascaeta projeta mais títulos no Flamengo
Feliz no Flamengo, Arrascaeta não esconde o desejo de atuar fora da América do Sul. Aos 29 anos, o meia não teria espaço em grandes clubes da Europa por conta da idade, motivo pelo qual mercados do Oriente Médio seriam o destino mais provável em caso de uma saída. Porém, não existe nenhum plano de deixar o clube carioca em um futuro próximo.
“Desde pequeno sempre pensamos em jogar no exterior, atuar em grandes equipes, ter êxitos. Logicamente, tivemos que passar por muitas coisas. Mas se eu parar para pensar e olhar a minha trajetória, me sinto feliz e muito satisfeito por tudo que conquistei.”, afirmou.
“Mas tenho muita coisa por ganhar ainda. Estou em uma grande equipe e a pressão para ganhar todos os anos é muito grande.”, concluiu.