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Abel Ferreira revela mágoa após polêmica envolvendo Mauro Cezar e Menon

Treinador do Palmeiras contou impacto pessoal ao ser chamado de "colonizador" na imprensa

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Abel desabafou em coletiva.

Abel desabafou em coletiva.

Além de adotar uma postura cautelosa sobre o futuro da carreira, o técnico Abel Ferreira aproveitou o bicampeonato nacional do Palmeiras para desabafar. Em entrevista após o título, o português fez questão de externar um incômodo com a alcunha de “colonizador”, cenário que motivou uma disputa judicial com o jornalista Mauro Cezar Pereira.

Em 2022, o comentarista destacou um “papo de colonizador” ao reagir sobre uma crítica do treinador do Verdão. Na época, o lusitano reprovou a conduta dos jovens jogadores do Brasil, tendo em vista o caso em que Gabriel Veron foi flagrado bebendo em uma festa.

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“Não acredito que o Abel falaria isso se estivesse treinando o Grealish no City. Por isso, acho que é uma visão de colonizador. O Jorge Jesus também era assim. Eles falam como se estivéssemos em 1500. Me incomoda muito”, disparou Mauro Cezar.

Neste cenário, houve um sentimento de mágoa pela forma como Abel Ferreira foi tratado. Apesar disso, o nome do jornalista “desafeto” não foi citado durante o desabafo do comandante. Além do comentarista da Rádio Jovem Pan, o treinador foi atrelado ao comportamento de colonizador por Menon, que mencionou uma comparação com “José de Anchieta ou Manoel da Nóbrega, também europeus, diante dos indígenas”.

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“As pessoas não me conhecem como homem, só como treinador. Me chamaram de colonizador e isso me magoou muito. Ninguém me conhece e nem eu tenho culpa do que meus antepassados fizeram aqui. Não foi só uma vez, foram várias vezes por vários comentaristas, jornalistas e entidades do futebol brasileiro. Isso foi a mim e a minha comissão”, afirmou.

Abel perde processo na Justiça

Cobrando uma indenização de R$ 50 mil, Abel destacou que foi alvo de xenofobia e injúria. Porém, o processo não condenou Mauro Cezar por danos morais, tendo em vista a análise envolvendo o discurso de liberdade de expressão. Diante disso, o técnico foi ordenado a pagar R$ 10 mil de honorários, em dois pagamentos de R$ 5 mil, para os representantes legais do jornalista e da Jovem Pan.

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