Abel Ferreira despista despedida do Palmeiras e foca no jogo do título: “Agora é quarta-feira”

Neste domingo (03), o Palmeiras derrotou o Fluminense pelo placar mínimo de 1 a 0 no Allianz Parque, resultado que aproximou o Verdão da taça do Brasileirão Série A. Na entrevista coletiva, Abel Ferreira avaliou o desempenho de sua equipe e abordou o seu futuro no clube palestrino.

Abel não responde se fica no Palmeiras

O técnico evitou abordar sobre a sua permanência no Palmeiras. Abel pediu foco no próximo jogo, que será decisivo para a equipe palestrina. Para se sagrar campeão, o Palmeiras precisa apenas de um empate.

“Não vou comentar especulações, sabem como é o futebol aqui. Há várias especulações, é normal. O mais importante agora é quarta-feira. Queremos carimbar este título porque, neste momento, não somos campeões. Eu não defini, sabem que eu tenho contrato, é especulação”, declarou Abel.

“Estava de saco cheio e ia refletir”, diz Abel sobre ser especulações

Mesmo se esquivando dos questionamentos, o técnico português voltou a reclamar do cansativo trabalho de ser um treinador no Brasil.

“Eu disse nas primeiras Libertadores que ia parar e refletir. Disse igual que estava de saco cheio e ia refletir. Digo que é difícil as viagens, as críticas das instituições. Acham que isso é fácil? São três dias, não três anos. Em todos os anos, eu tenho um relatório do que pedi no ano anterior, o que ganhamos e perdemos e o que penso que será o futuro do clube. Este relatório está pronto, será entregue… quero ter tempo para desgastar. É muito desgastante ser treinador aqui. Eu não sou ingrato”, relatou.

“Esse gramado tem que ser trocado”, dispara Abel sobre o estádio

Por fim, Abel ainda criticou o atual estado do gramado do Allianz , argumentando que pode acarretar lesões no jogadores. O técnico embasou o seu discurso citando Fernando Diniz, que optou por um elenco misto no estádio paulistano.

“Gosto deste estádio…dizem que sou chato, já digo que este gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar. Este gramado não está em condições de jogar futebol. Este gramado é um risco por lesões. No lugar do Diniz teria feito o mesmo. Espero que no próximo ano se troque o gramado. Que coloquem o de quando eu cheguei. Mas, por trás de uma crítica há um elogio. Agradeço a todos pela forma como encontraram uma solução para jogarmos na nossa casa. Aqui é o nosso chiqueiro, é aqui que precisamos jogar. Só me sinto em casa aqui. Em outros lados estou atuando fora”, concluiu Abel Ferreira.