Apostar na Betnacional
Natalie Gedra. Divulgação/ESPN
Em outra parte da entrevista que a Natalie Gedra deu para a o programa Fim da Tarde, desta terça-feira (21), na Rádio Eldorado, a repórter pontuou mais fatos que levaram a trocar a ESPN pela britânica Sky Sports.
“Nenhuma das decisões tem que ser guiada por medo”, declarou Natalie Gedra
Segundo a jornalista, ela foi aconselhada por amigos a seguir com a decisão de trocar o lugar em que se consagrou para um novo desafio. Se tivesse ficado na ESPN, o máximo que poderia era perder tudo o que tinha conquistado, mesmo que pra isso começasse lá de baixo.
“Esse foi ponto principal (medo) de quando decidir ir para a Sky, porque eu percebi que o principal motivo de ficar na ESPN seria o medo de perder as coisas que tinha lá. Acho que nenhuma das decisões tem que ser guiada por medo. Quando me dei conta disso, eu não posso ficar no lugar com medo de não conquistar de novo as coisas que estou abrindo mão, decidi então que precisava ir para a Sky. Conversando com uma das minhas melhores amigas e outro amigo meu. ‘É a sua trajetória, você sempre fez isso, você sempre tomou a decisão difícil, para dar uns passos para trás’. Quando você chega na Sky, chega mais no fim da fila. ‘Para você dar um passo para trás para dar todos os outros para frente, você fez isso na sua vida inteira’.
Natalie concordou com os conselhos e completou que na Sky as portas abririam para outras oportunidades.
“Então acredito muito nisso, de não ser guiado pelo medo. E ficar na ESPN não teria sido uma decisão errada, continuaria fazendo coisas incríveis e sendo muito valorizada por isso. A Sky abriu uma outra série de portas e possibilidades. Dá o maior medo, continuo com medo. Uma amiga sempre me fala: ‘Se você sente medo, vai com medo’. É isso. Ainda sinto medo nos dias de jogos, só queria acordar fazer o jogo e ir pra casa. Mó medo assim (risos)” , finalizou Natalie Gedra.
Muita emoção na despedida da ESPN
Ainda sobre os bastidores da saída da ESPN , ela confessou que se emocionou muito com as mensagens carinhosas dos fãs, amigos e familiares.
“Sete anos de ESPN, sempre confiaram muito em mim. Mas aí bateu que era uma oportunidade muito grande que tinha que abraçar”, explica a jornalista sobre a troca de emissoras. Em seguida, a repórter conta como foi o ‘adeus’ na empresa dos canais Disney e o acordo com o novo emprego.
“Falei três palavras e comecei a chorar. Eu não consigo ficar feliz que estou saindo da ESPN. Foi super difícil, só estou mudando de emprego. Aí veio um rio de Twitter, mensagens… Então entrei em pânico pois caiu a ficha: ‘Gente, isso está acontecendo de verdade'”.
“Mensagens super legais, um amor, porque muita gente falava o quanto era grande esse passo. Mas não queria pensar nisso, se não entraria em pânico. Foi muito legal a saída”, relembra a jornalista.
Novo trabalho na Sky é mais agitado
Para terminar, Natalie detalhou a nova função na emissora atual e revelou que o trabalho em dias de jogos tem sido mais agitado do que na antiga empresa.
“Eu faço dias de jogos, então o pré e pós-jogo. Em dia de jogo é muito mais cheio, porque tem vivo de jogo, mais longo, tem entrevistas pós-jogo, que não tinha antes. É um dia bem mais intenso. Durante a semana eu gravo entrevistas. Basicamente eles têm possibilidade de me usar para outros idiomas. Tenho português, espanhol e isso tem me ajudado bastante. Eles têm sido bem legais de estar ali o tempo todo, de dar o retorno e observar o meu trabalho. Então tem sido muito positivo, a estrutura deles é gigante, muita gente. Então tenho que decorar os nomes das pessoas e sou péssima pra isso”, concluiu Natalie Gedra.
Ouça abaixo a entrevista entrevista da jornalista na íntegra
