Dono de uma grande história na Band, Milton Neves se encontra afastado da televisão desde o fim do Terceiro Tempo. Inicialmente, projetou-se que o comunicador marcaria presença no Apito Final, programa de Neto aos domingos que entrou na grade da TV aberta, com o quadro “Gol: O Grande Momento do Futebol”, cenário que ainda não virou realidade.
Em entrevista ao podcast “Tomando Uma Com“, Milton Neves não demonstrou mágoa com a decisão da Band. Ao elogiar Neto, o jornalista fez um pedido para que o quadro de gols antigos volte à Band no próximo ano.
“O Neto, que me ajudou muito, está no meu lugar no domingo à noite… se a direção determinou, bola pra frente. Desejo que ele dê 300 de Ibope todo domingo. Ele é polêmico, de vez em quando assassina o português, mas ele não é louco, tem um coração muito bom”, disse Milton Neves.
“A Bandeirantes tem um arquivo de gols melhor do que o da Globo. Se Deus quiser, espero que volte no ano que vem. O torcedor gosta do ‘Gol: O Grande Momento do Futebol’. Alô, Johnny Saad (presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação), volte com o meu ‘Gol: O Grande Momento do Futebol'”, completou.
Milton Neves relata condição psicológica
No momento, Milton Neves se encontra realizando participações na Rádio Bandeirantes, mas longe do estúdio. Desde a morte da esposa, Lenice Neves, que ocorreu em 2020, o jornalista desenvolveu um quadro de depressão, algo que, mesmo com ajuda médica, segue presente em sua vida.
“Eu sou difícil de dar entrevista assim. Não é máscara. Eu tô em depressão em casa. Fiz 72 anos e meio… já fui psiquiatra, psicólogo, mas não cura. Falo o nome dela, Lenice, umas 70, 80 vezes por dia. Perdi todas as mulheres da minha vida.”, contou.