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Foto: Wagner Meier/Getty Images
O Flamengo não deu a bola para o Palmeiras e fez um ‘sonoro’ 3 a 0, nesta quarta-feira (08.11), no estádio do Maracanã, pela 33ª rodada do Brasileirão Série A.
Porém, um ponto que ‘ajudou’ para este placar foi a expulsão do zagueiro do Verdão, Gustavo Gómez, no início do segundo tempo, após uma ‘gravata’ em Arrascaeta.
Assim, para Leonardo Gaciba, especialista em arbitragem dos canais Disney, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima errou ao tirar o cartão vermelho direto para o defensor do Palmeiras, pois Arrascaeta ainda estava atrás do meio-campo e não era uma chance clara de gol.
“São 4 ‘D’. Direção, domínio, defensores (números a fazer combate) e distância da meta. As orientações são para que os 4Ds estejam 100% configurados. E ainda não serve mesmo que tenha os ‘4Ds’ se existir uma pulga atrás da orelha”, explicou Leonardo Gaciba.
Gaciba explica que o vermelho é uma situação muito drástica
Ainda, o especialista em arbitragem complementou: “Essa é a regra. O que pra mim descaracteriza o ‘DOGSO’ (sigla usada para falar em chance clara de gol) é: ‘O Arrascaeta teria o campo todo. Poderia até alguém chegar nele para combatê-lo’, acabou. A distância e a velocidade têm que ser analisadas. O vermelho é uma situação muito drástica”.
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Nesse sentido, no diálogo de Rodrigo com Rodolpho Toski Marques, do VAR, o responsável pelas telas disse que o ‘DOGSO’ estava confirmado porque não havia ninguém atrás de Gómez e que a bola ficaria clara para Arrascaeta conduzir em direção ao gol.
“Vai se criando uma confusão na cabeça das pessoas… O ‘D’ acabou. O ‘D’ de distância acabou. É o último homem, pronto, acabou. Você quer conversar sobre a natureza da falta, se é jogo brusco grave, provavelmente vai entrar em conduta violenta…”, falou Gaciba.
Por fim, Gaciba tratou o lance como ‘sujeito à interpretação’ e elogiou a postura de Rodolpho por não ter interferido na decisão de campo, revisando apenas o posicionamento dos atletas e ter mantido a decisão de cartão vermelho aplicada por Rodrigo.
