Globo deixa Band para trás e avança por direitos de competição

A “briga” pelos direitos de transmissão da Copa América ganhou um novo capítulo na mídia esportiva. Com sede definida para os Estados Unidos, a competição pode ter a Globo como veículo da TV aberta para a exibição dos jogos. A Brax, responsável pela comercialzação do torneio que ocorrerá entre 20 de junho e 14 de julho avançou nas tratativas com a emissora da família Marinho.

Segundo informações do jornalista Flávio Ricco, colunista do R7.com, as negociações entre Globo e Brax estão próximos de anunciar o acordo, faltando apenas ser definido como funcionária o modelo deste projeto.

“É possível assegurar que esquentou bem o assunto Copa América entre Globo e Brax, detentora dos direitos. Já está em vias de ser sacramentado e anunciado, inclusive como irá funcionar o modelo de negócio. Para o fechamento definitivo do valor, ainda faltava definir, talvez até ainda falte, se haverá uma segunda janela. Se poderá entrar outra interessada. No caso de ser exclusiva, claro, o preço é outro.”, escreve Ricco, em coluna publicada neste sábado (11).

Além da Globo, a Band foi outra empresa que demonstrou interesse em ter a Copa América veiculada em sua programação.

No mês passado, Ricco noticiou que a boa relação entre o Grupo Bandeirantes de Comunicação e executivos da Brax poderia ser um facilitador nos bastidores.

“Dentro da Band, com quem a Brax tem boas relações e já realizou outros negócios, há quem admita que, além do interesse, existe uma conversa evoluindo, com boas possibilidades de chegar a um bom termo”, afirmou o jornalista na ocasião.

O mercado, porém, é dinâmico e, neste momento, a Globo aparece como favorita a ter os direitos de transmissão.

Comentarista critica postura da Globo em demissão

Fora da Globo desde 2020, Wagner Vilaron não digeriu bem a maneira como a emissora tratou a sua saída. Segundo ele, a empresa tinha todo o direito de entender que era necessária a sua saída, mas o modo como tudo aconteceu deixou o profissional incomodado.

“Eles começam a tirar você das escalas e isso é um processo desgastante. Eu transmitia dois, três jogos por semana e fazia dois, três programas. Então, eu tinha escala praticamente todos os dias e isso de repente se resume a um ou dois. O recado está sendo dado. É só essa parte que eu acreito que não precisava. Se você conversar com 80% dos profissionas que saíram, a grande reclamação vai ser essa”, concluiu.